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Mais uma potencial aplicação dos nanotubos de carbono : detecção precoce de crises de asma !

Segundo especialistas, a asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em indivíduos susceptíveis, esta inflamação causa episódios recorrentes de tosse, chiado, aperto no peito e dificuldade para respirar. A inflamação torna as vias aéreas sensíveis a estímulos tais como alérgenos, irritantes químicos, fumaça de cigarro, ar frio ou exercícios.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 100 e 150 milhões de pessoas sofrem com este problema no mundo. Os dados de 2004 do Ministério da Saúde revelam que 10% da população brasileira têm asma. Nos Estados Unidos temos cerca 7% dos adultos e 9% das crianças portadores desta doença.

As pessoas asmáticas exalam o óxido de nitrogênio (NO2) em concentração bem superior àquela das pessoas que respiram sem problema, de sorte que a possibilidade de dosar óxido de nitrogênio em tempo real pode ser uma maneira de prevenir a aparição de crises graves.

Uma equipe de pesquisadores coordenada por Alexander Star, da Universidade de Pittsburg (EUA), acaba de desenvolver um método de detecção do monóxido de nitrogênio (NO), baseado na modificação da condutividade de nanotubos de carbono. O gás é filtrado através de um material oxidante (CrO3) que o transforma em dióxido de nitrogênio (NO2). A detecção do NO2 é garantida por um transistor de efeito de campo cujo canal é constituído por uma rede aleatória de nanotubos funcionalizados com polímero (PEI - polietilenoimina): as moléculas de NO2 fixam-se sobre os nanotubos e, assim, modificam a sua condutividade.





Pessoa portadora de asma fazendo uso da "bombinha".

Créditos: Theage


O detector é muito sensível à presença de NO, sendo sua precisão máxima da ordem de 5 ppm (partes por milhão). Visando se aproximar das condições reais, testes foram efetuados com misturas de NO, CO2 e O2 e mostraram que nem o gás carbônico nem o oxigênio influem significativamente sobre os resultados.

A próxima etapa constituir-se-á da realização de testes clínicos em pacientes a fim de confirmar o potencial desta técnica.

Nanotechnology (http://www.iop.org/EJ/), consultado em 05 de outubro de 2007 (Tradução/Texto - MIA/OLA).


Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, intitulado "Carbon nanotube sensors for exhaled breath components", de autoria de O. Kuzmych and B. L Allen, A. Star, foi publicado na revista Nanotechnology, volume18, 375502, em 2007.


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