|
NOVIDADES
Os alimentos do futuro serão acondicionados em embalagens "espertas; inteligentes" que poderão detectar eventuais deteriorações e a presenças de contaminantes patógenos. Poder-se-á ajustar sua cor, seu sabor ou seus aportes nutricionais em função do gosto de cada consumidor. Em agricultura, as nanotecnologias prometem reduzir a utilização de pesticidas e prover o melhoramento de culturas e de criação de animais destinados aos usos do homem. Um estudo recente feito pela Científica mostra que já existem 150 aplicações das nanotecnologias nas indústrias agroalimentares, principalmente em grandes grupos como a Nestlé, Kraft, Heinz e Unilever. Nanofoods? Créditos: Biving
Hoje, para se ter alguns exemplos dessa aplicação, pesquisadores já desenvolveram novos tipos de óleos de colza que podem "brecar" a acumulação do colesterol no sangue, ou ainda milk-shakes de chocolate mais saborosos e com qualidades nutricionais otimizadas. Segundo David Rejesk, diretor do projeto sobre a emergência das nanotecnologias, o número desses produtos no mercado é ainda relativamente pequeno, mas o governo americano e grandes indústrias agroalimentares investem cada vez mais dinheiro para a pesquisa e o desenvolvimento de aplicações aos procedimentos agroalimentares, a segurança alimentar e as embalagens. As nanotecnologias medem, observam, manipulam ou produzem elementos com um tamanho entre 1 e 100 nanômetros. A "National Science Foundation" prevê que o mercado das nanotecnologias aplicadas aos alimentos chegará a 103 bilhões de dólares em 2015. Os Estados Unidos investem atualmente cerca de 3 bilhões de dólares por ano para a pesquisa e o desenvolvimento das nanotecnologias. Woodrow Wilson International Center for Scholars (http://www.wilsoncenter.org/), consultado em 05 de outubro, 2007 (Tradução - MIA). |
© 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br
sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco