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NOVIDADES
Pesquisadores da Universidade de Rice, em Houston e do Texas M.D. Anderson Cancer Center (ambos nos Estados Unidos) começaram experimentações, in vivo, com animais, para estudar a toxicidade dos nanotubos de carbono. Para tanto, injetaram nanotubos diretamente na circulação sangüínea de animais de laboratório e constataram que o procedimento não resultou em nenhum efeito negativo imediato sobre seu comportamento e, aparentemente, também sobre a saúde dos mesmos. Observaram eles que os nanotubos estiveram presentes durante mais de uma hora no sistema sangüíneo, antes de serem eliminados pelo fígado. Analisaram ainda os tecidos de doze órgãos, não tendo encontrado quantidade significativa de nanotubos, indicando que o fígado desempenhou bem seu papel de purificador do sangue. Representação de um nanotubo. Créditos: Delft University
Tais experiências foram realizadas pela observação da fluorescência dos nanotubos que emitem no infravermelho próximo. Essa propriedade que serviu de base para um depósito de patente da Universidade de Rice, em 2002, não é afetada quando os nanotubos são injetados no organismo e permite, portanto, acompanhar o percurso destes no sistema circulatório, tornando-os evidentes nos tecidos, por observação ao microscópio. Os pesquisadores vão agora se voltar para os efeitos, em longo prazo, da presença de nanotubos no organismo de animais de laboratório. Tratam-se de trabalhos particularmente importantes, na medida em que se pretende utilizar nanotubos de carbono em várias aplicações biomédicas, principalmente para a vetorização de medicamentos ou ainda para o imagiamento, injetando-os no corpo do paciente: é, assim, essencial provar que esses nano-objetos podem ser eliminados e que os mesmos não são responsáveis por qualquer efeito colateral. Rice News, Vol. 16, n.17, December 7, 2006 (Tradução - MIA). Nota do Managing Editor: a ilustração não consta da matéria-fonte, tendo sido obtida em www.google.com.
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