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NOVIDADES
Imagine o que os chips eletrônicos realizariam se fossem integradas a eles células cerebrais a fim de recolher e armazenar ainda mais informação. É precisamente o que explora uma equipe de pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá (CNRC), em parceria com jovens empresas que se lançam nessa área. Os pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas do CNRC (ISB-CNRC) tentam fazer crescer neurônios e finas fatias de tecido cerebral sobre plaquetas de silício. Multiplicando-se, os neurônios estabelecem conexões entre si e constroem uma rede de sinapse. Paralelamente, pode-se estruturar o silício, a fim de orientar essas conexões e "incitar" as células a crescer próximo de minúsculos detectores. Esses detectores detectam os ínfimos sinais elétricos que enviam ou recebem as células da rede. Batizado "neurochip", tal dispositivo poderia nos ensinar muito sobre o funcionamento dos neurônios, lançando as bases de uma nova e potente plataforma destinada aos instrumentos de análise e de diagnóstico. "Poderíamos utilizar os neurochips para procurar substâncias específicas, até mesmo toxinas, nos líquidos biológicos. Os pesquisadores poderiam também deduzir informações preciosas sobre a interação entre medicamentos e sistema nervoso", explica Danica Stanimirovic, diretora do programa de neurobiologia do ISB-CNRC. Secção de uma cultura de tecido cerebral extraído do hipocampo, cuja atividade foi registrada por uma sonda constituída de multieletrodos. Créditos: T. Ahuja, ISB-CNRC
CNRC-NRC (http://www.nrc-cnrc.gc.ca), consultado em 27 de fevereiro de 2007 (Tradução - MIA). Veja mais: Computador controlado pelo pensamento: sonho ou realidade? Na direção da interface neurônio humano/chip eletrônico. Cérebro e neurochip: comunicação que pode dar certo! "Reparação" de neurônios: proposta baseada no uso de nanofios. |
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