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Um salto olímpico do silício : de semicondutor a supracondutor !

As propriedades semicondutoras do silício são velhas conhecidas da indústria eletrônica, que usa e abusa das mesmas. E, quando esta pensava ter dominado quase todas as propriedades desse elemento, eis que surge uma completamente inusitada: ele pode tornar-se um supercondutor pra ninguém botar defeito. As pesquisas foram realizadas por um grupo de pesquisadores franceses associados ao Instituto de Física Experimental da Academia de Ciências da Eslováquia e publicada na revista Nature.

Os pesquisadores deram o salto superdopando com aquecimento a laser uma fina camada de silício em presença de BCl3 (Tricloreto de Boro) gasoso quimiosorvido. Acrescentando-se 8% de boro, o silício, de semicondutor passa a supercondutor, a partir de uma temperatura abaixo de 0,35 0K (- 272,8 0C).

A supercondutividade é uma propriedade que apresentam alguns metais, ligas e compostos, em que se observa o quase total desaparecimento da resistividade elétrica abaixo de uma dada temperatura crítica (Tc). Eles se opõem igualmente a todo o campo magnético externo. Por outro lado, a baixa temperatura crítica, nas imediações dos 4,15 oK (- 269 0C), tem como conseqüência as limitações dessa tecnologia e sua baixa utilização.





"Wafer" de chips Intel, em silício.
O silício supercondutor permite antever interessantes aplicações na área da eletrônica.


Há 20 anos, os físicos dedicam-se à descoberta de supercondutores de altas temperaturas, mas estes são ainda sistemas particularmente complexos. Pesquisadores do Instituto de Física Experimental, de Kosice (Academia Eslovaca de Ciências), participaram de modo significativo, da descoberta da supercondutividade num destes sistemas, o MgB2.

Apesar disto, o desenvolvimento do silício supercondutor é sobremodo interessante pelo fato de poder abrir caminho para o desenvolvimento e fabricação de novos aparelhos eletrônicos de alta qualidade.

Techno-Science, consultado em 12 de fevereiro de 2007 (Tradução - MIA).


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