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NOVIDADES
Um nariz artificial que pudesse detectar traços de veneno, de explosivos ou de drogas seria, com certeza, altamente bem-vindo nos mais diferentes setores da atividade humana: hospitais, polícia, etc. Se esse nariz existisse!... Pois é, ele já existe e foi criado por cientistas de dois institutos de pesquisa Max-Planck, o de Polímeros e o de Bioquímica. Trata-se de um detector biológico, obtido graças à integração de proteínas membranares no interior de estruturas artificiais. Representação esquemática de uma membrana sintética, na qual o receptor figura como uma longa cadeia. Uma molécula odorífera, na forma de bola, liga-se ao receptor do odor. A parte esquerda da membrana consiste de uma molécula de lipídeo e da direita um polímero bloco. Créditos: Max Planck Institute for Polymer Research
Não obstante serem detectores biológicos ideais, essas proteínas, até o momento, não tinham sido sintetizadas em laboratório. A síntese das mesmas foi conseguida, agora, por transcrição/tradução in vitro, e são inseridas diretamente em uma membrana lipídica artificial. Press Release, Max Planck Institute for Polymer Research, February 16, 2007 (Tradução/Texto - MIA). Nota do Managing Editor: o trabalho completo, de título: "Incorporation of In Vitro Synthesized GPCR into a Tethered Artificial Lipid Membrane System", de autoria de R. Robelek, E. S. Lemker, B. Wiltschi, V. Kirste, R. Naumann, D. Oesterhelt and E.-Kathrin Sinner foi publicado na revista Angewandte Chemie International Edition, volume 46, número 4, pág. 605, em 2007. |
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