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NOVIDADES
As universidades de Warwick e Leicester, ambas no Reino Unido, trabalham juntas num projeto de 3 anos a fim de desenvolverem um sistema de "nariz eletrônico" capaz de reproduzir as percepções olfativas humanas. Esses "narizes eletrônicos" existem há vários anos e utilizam uma série de sensores e de sistemas de reconhecimento, com mais freqüência para detectar problemas na estocagem de alimentos.Contudo, esse tipo de tecnologia freqüentemente é muito limitado. Um nariz natural utiliza mais de 100 milhões de sensores específicos, que agem juntos, de modo bastante complexo, para identificar e triar separadamente as moléculas que encontram. Os "narizes eletrônicos" utilizam apenas 50 sensores, o que oferece uma baixa gama de distinção, comparativamente à gama de distinções feitas pelo nariz humano. A fim de tornar mais sensível esse nariz eletrônico e de aproximá-lo do nariz humano, os pesquisadores das duas universidades colocaram dez camadas de tamanho microscópico de um polímero, normalmente empregado para separação de gases em sondas, com o objetivo de imitar o muco nasal. Protótipo de um nariz eletrônico. Durante a operação, um vapor químico ou um odor entra em contato com o arranjo de sensores. Os sinais dos sensores são digitalizados e estocados em um computador e uma rede neural artificial (software) identifica as substâncias químicas. A tecnologia do nariz eletrônico pode ser usada numa grande gama de aplicações. As mais populares são aquelas relacionadas ao processamento de alimentos, monitoramento ambiental, diagnóstico médico, controle de processos e desenvolvimento de fragrâncias. Os pontos positivos do nariz eletrônico são seu pequeno tamanho, portabilidade, análise em tempo real e automação. Creditos: PNL
O revestimento polimérico cria uma série de passagens microfluídicas fabricadas sobre a cabeça da sonda. "Quisemos criar um canal microfluídico a fim de que o odor passe pelo canal e saia rapidamente. [...] Trata-se, antes, mais de um sistema de aproximação do que de um projeto de sonda", disse J. Gardner. O tipo de revestimento de polímero utilizado para a sonda diferirá para cada aplicação. "É importante escolher os revestimentos que correspondam à gama de produtos químicos que se deseja detectar. Assim, as detecções de compostos polares, tais como o etanol, ou não polares, como o tolueno ou o xileno, necessitam de revestimentos diferentes". Esses novos "narizes eletrônicos" estão desde agora prontos para ser utilizados em certas áreas da indústria de alimentos, mas os pesquisadores gostariam de melhorá-los para que possam servir também para aplicações médicas. The Engineer, Press Release, June 08, 2007 (Tradução - MIA/OLA). Nota do Managing Editor: a ilustração e o texto da legenda não fazem parte da matéria original e foram obtidos em www.google.com. Assuntos conexos: |
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