Hipocondríacos de plantão, vibrai (ou ficai tristes, afinal, não sei qual seu grau de afetação)! Uma parceria entre Oliva Ong, estudante de design, e cientistas e engenheiros químicos da Universidade de Cornell (EUA) resultou na criação de uma coleção de roupas que repele diversos tipos de bactérias, germes e até mesmo pó.

As peças trazem nanopartículas que têm o mesmo tamanho dos vírus e ameaças externas que ela pretende combater, reconhecendo-as e encurralando cada uma. Dois pontos interessantes nesses produtos é que têm o aspecto de roupas comuns, além de, segundo seus criadores, não haver necessidade de lavá-los, já que a sujeira é mantida longe. Contudo, de vez em quando, é aconselhável uma "visitinha" à máquina de lavar.

Oliva Ong junto com suas criações.

Créditos: WNews/TechGuru

As partículas usadas na confecção das roupas medem entre 5 a 20 nm (nanômetros) e aderem ao tecido, feito de algodão, porque ambos possuem cargas eletrostáticas opostas. E, considerando que os EUA são um país "levemente paranóico" com as ameaças de terrorismo, já se pensa no uso de tais tecidos também para combater atentados químicos e biológicos. O preço das vestimentas não foi divulgado, mas seus criadores esperam que, com o aprimoramento da tecnologia, os valores caiam consideravelmente.

TechGuru (http://wnews.uol.com.br/site/techguru/), consultado em 01 de junho, 2007.


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