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Estudos confirmam : partículas finas e poluição automobilística são nocivas para a saúde humana.

Um estudo realizado sobre o ar ambiente de Paris, no quadro do programa de pesquisa PRIMEQUAL Programa de Pesquisa Inter-organismos para uma Melhor Qualidade do Ar em Escala Local), apresentado em outubro de 2007, se interessou pelos impactos potenciais da poluição ocasionada pelas partículas finas e ultrafinas sobre o aparelho respiratório humano. Manifestações inflamatórias das vias respiratórias, alergias, crises de asma e bronquites crônicas, a longo prazo são algumas das conseqüências sanitárias já identificadas, porém o estudo está particularmente interessado no fator tamanho dessas partículas.

As partículas finas são aquelas cujo diâmetro é inferior ou igual a 2,5 e 1 bilionésimo de metro (nanômetro) (PM2,5 e PM1), enquanto as partículas ultrafinas não são maiores que 0,1 milionésimos de metro de diâmetro (PM0,1). Esse estudo permitiu caracterizar a composição química para os diferentes tamanhos de partículas presentes. Foram estudados os efeitos de cada fração granulométrica e os resultados confirmam o papel preponderante das frações mais finas na resposta inflamatória das células pulmonares e, portanto, o papel preponderante jogado pelo tráfego automobilístico na origem dessas partículas.

Um segundo estudo interessou-se pelo impacto da inalação de poluição automobilística sobre as funções cardíacas, reprodutoras e renais. Vários cenários foram estudados e principalmente a presença ou ausência de conversores catalíticos. Destinados a reduzir as emissões de poluentes, esses equipamentos modificam os compostos rejeitados e os oxidam em altíssimas temperaturas (entre 500 e 1000 oC), através de uma rede de microalvéolos.





Exaustão de gases veiculares.

Créditos: South Somerset



O estudo mostrou que, comparadas às emissões não pós-tratadas, essas emissões são de natureza a induzir um stress oxidante importante no rato, em nível do pulmão, do coração, do fígado e do rim. O dióxido de nitrogênio (NO2) seria responsável por uma parte importante desses efeitos. Observando esses resultados, as estratégias de despoluição das fumaças dos motores, elaboradas para responder à evolução da regulamentação "Euro", deixam entrever um agravamento do potencial oxidante e das emissões de dióxido de nitrogênio (NO2) dos motores diesel.

Os autores do estudo estimam que convém acelerar o desenvolvimento de dispositivos de eliminação de óxidos de nitrogênio emitidos pelos veículos leves, a fim de limitar a exposição dos cidadãos europeus.

Actu-Environnment (www.actu-environnement.com), consultado em 27 de janeiro, 2008 (Tradução - MIA).


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Nanopartículas liberadas na combustão do diesel ameaçam a saúde.


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