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NOVIDADES
Pesquisadores americanos do Rensselaer Polytechnic Institute (EUA) criaram o material mais escuro existente sobre a face da Terra, capaz de absorver 99,9% da luz. Um recorde que poderá interessar a indústria do fotovoltaico. Concebido a partir de um tapete de nanotubos de carbono dispostos na vertical de modo a acentuar a rugosidade do material e melhor dispersar a luz, esse material é aproximadamente 30 vezes mais escuro que o carbono. A Figura mostra: (a) Microscopia eletrônica de varredura (SEM) de uma amostra contendo nanotubos de carbono (CNT) alinhados verticalmente. (b) vista lateral da imagem SEM de uma amostra com elevada magnificação. Os nanotubos estão verticalmente alinhados, formando uma estrutura altamente porosa. (c) Vista (por cima) da imagem SEM da amostra. Os tubos estão emaranhados uns com os outros formando uma superfície arbitrariamente conectada. O enrrugamento da superfície é da ordem de 100-1000 nm. (d) Microscopia eletrônica de transmissão da amostra indica que a maioria dos tubos são multiparedes com um diâmetro de aproximadamente 10 nm. (e) fotografia de um padrão de 1,4% de refletância do NIST, uma amostra de nanotubos e um fragmento de carbono vítreo, visualizados sob uma iluminação do tipo flash. Créditos: Nano Letters
Segundo o Professor Pulickel Ajayan, que dirigiu a equipe de pesquisadores, o material poderá ser de grande utilidade na conversão de energia solar em eletricidade. Poderá igualmente permitir melhorar o funcionamento dos telescópios. Enerzine, consultado em 23 de fevereiro, 2008 (Tradução - MIA). Nota do Managin Editor: o trabalho original que deu origem a esta notícia de título: "Experimental Observation of an Extremely Dark Material Made By a Low-Density Nanotube Array", de autoria de Zu-Po Yang, Lijie Ci, J.A. Bur, Shawn-Yu Lin and P.M. Ajayan, foi publicado on-line na revista Nano Letters, em janeiro de 2008. Assunto Conexo |
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