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NOVIDADES
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fiocruz, e a indústria farmoquímica Blanver receberam a avaliação de peritos europeus de que a patente que depositaram, em parceria na Espanha, do anti-retroviral DDI Entérico não infringe direitos de nenhum outro depósito concedido ou depositado no mundo, inclusive no Brasil. Até o fim do ano, o Brasil deve começar a produzir o medicamento, que faz parte do coquetel anti-Aids e que, hoje, custa quase US$ 10 milhões por ano ao governo federal. A maior parte do orçamento do Programa Nacional de DST/Aids é usada na compra de medicamentos. O Ministério da Saúde oferece acesso universal e gratuito ao tratamento da Aids. O princípio ativo - a didanosina - será também produzida no Brasil, graças ao esforço de uma outra farmoquímica privada brasileira - a Globe Química, dentro da política inaugurada por Farmanguinhos de ampliar a garantia de qualidade de seus produtos pelo estímulo à produção dos princípios ativos no território nacional, passível de acompanhamento pelos técnicos da Fiocruz.
Ministério da Saúde do Brasil (http://portal.saude.gov.br/saude/), consultado em 04 de fevereiro, 2008. Nota do Managing Editor: a ilustração que figura nesta notícia não faz parte da matéria original e foi obtida em www.google.com. Nota do Scientific Editor: o Laboratório de Química do Estado (LQES) tem participado do esforço nacional ligado ao setor farmoquímico, através da realização de serviços técnico-científicos especializados. No caso específico, vem trabalhando em parceria com a empresa Globe Química, dando suporte na identificação das fases cristalinas formadas no processo de fabricação dos retro-virais, através de protocolos de "polymorph screening". |
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