Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Relação perfumada : celulares poderão "emitir" perfumes.

A NTT lança a experimentação de um difusor móvel de fragrâncias cuja pilotagem é assegurada por um telefone portátil. A empresa francesa Exhalia segue igualmente essa pista.

Os aparelhos multimídias já veiculam dois, dos cinco sentidos: a visão e a audição. Contudo, os industriais desejam ir além, explorando também o olfato. Projetos já foram realizados, particularmente com difusores de odor integrados na Web. Segundo a mesma óptica, a NTT Communications Corporation (Japão) acaba de anunciar o lançamento do protótipo Mobile Fragrance Communication: a versão para celulares de um difusor de perfumes. Esse sistema permite ao utilizador ver vídeos em seu celular, acompanhados de fragrâncias especiais, emitidas por um aparelho externo - o difusor - que foi carregado anteriormente com cartuchos contendo os odores. O aparelho mistura então os perfumes e emite a fragrância em função do conteúdo que observa ou ouve o usuário em seu celular.


Sensorialidade móvel

"Há dois tipos de difusor de perfume", explica Yvan Régeard, presidente da empresa Exhalia, fornecedor de soluções olfativas para suportes multimídias. "O escolhido pela NTT recria um perfume a partir de diferentes odores. Um sistema menos performante que o difusor por restituição". Este último contém cartuchos, cada um com um perfume bem específico: um aroma de vinho, uma fragrância de perfumista... Um sistema ideal para o marketing olfativo, porque garante a exatidão do cheiro.

Outro serviço proposto pela NTT: um sistema de controle à distância, que comanda as operações do difusor. Uma porta conecta o celular do utilizador via Internet ao difusor: as instruções podem, assim, ser enviadas a partir do telefone. O consumidor pode, nesse caso, deixar o difusor em sua casa e programar a "emissão" do perfume escolhido, na hora desejada.





Dispositivo emissor de fragrâncias, da NTT.

Crédito: NTT



Aplicações olfativas

Efetivamente, as aplicações devem ainda ser melhoradas. O dirigente da Exhalia precisa: "Perfumar um telefone, em si, não tem sentido. Um difusor de odor requer um serviço que aporte um verdadeiro valor". A NTT prevê serviços lúdicos (odores acompanhando imagens, vídeos, horóscopos, etc.), bem como outros mais práticos: em casa, em um carro... Mas, a questão da pertinência de serviços móveis está colocada. Yvan Régeard anuncia: "estamos atualmente em fase de elaboração de uma aplicação muitíssimo interessante, até então jamais explorada no mercado, mas não podemos ainda falar sobre esse assunto...". Os serviços olfativos, portanto, têm futuro. De fato, eles se encontram na encruzilhada de diferentes indústrias: o setor das Telecomunicações, que dispõem de meios importantes em P&D e que buscam enriquecer a experiência dos utilizadores, e ainda os setores agroalimentares e de estética, os quais têm necessidade de suportes olfativos para sua comunicação.

Atelier, consultado em 23 de abril de 2008 (Tradução - MIA).


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco