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Novo "bracelete" : relógio e bilhete de embarque num mesmo e-paper.

Para que viajantes não percam o vôo, três designers taiwaneses lançam, em papel eletrônico (e-paper), uma passagem de avião que se prende ao pulso. Trata-se de um "bracelete" que também informa a hora!

Retire seu bilhete de embarque e coloque-o no pulso. É o que querem propor três designers taiwaneses, que anunciam ter desenvolvido um "bracelete" de papel eletrônico capaz de fazer às vezes de bilhete quando dos deslocamentos dos usuários. Este, tão fino quanto uma folha de papel clássico, é o bilhete de embarque a ser enviado ao viajante, que terá apenas que recortá-lo e colocá-lo no pulso. Uma vez terminada a viagem, deve enviá-lo à empresa, que permitirá, novamente, o reuso por outro cliente. Interesse do sistema, batizado Ticketime: evitar a perda de seu bilhete e o esquecimento dos horários de vôo. E a pulseira





Bracelete Ticketime.

Créditos: Atelier



não se contenta apenas em apresentar os dados pré-gravados: ela desempenha, também, a função de relógio, propondo aos viajantes a hora exata de seu país de destino. Dois botões magnéticos permitem "fechar" o sistema atuando como baterias: estas iniciam o funcionamento no momento em que são colocadas uma contra a outra, e permitem que a tinta eletrônica mostre os dados necessários durante toda a viagem.


Um produto em contradição com o virtual.

Entretanto, os designers não indicam a existência de outros modelos, em função da duração do deslocamento. Do mesmo modo, é difícil saber se o Ticketime passa pelo RFID ou por um outro meio de transmissão para ser lido nos portões de embarque. O princípio é interessante: "No momento em que os telefones celulares embarcam mais e mais informações, a pulseira permite uma separação, mesmo que pequena, das informações do seu combinado", explica Hélène Abraham, vice-presidente comercial de marketing e produto da empresa Transavia (companhia aérea européia). Mas seu interesse é limitado, pensa a responsável comercial: "Enquanto hoje as empresas tentam virtualizar ao máximo os diferentes passos a serem dados pelo viajante, especialmente com os códigos de barras móveis, o dispositivo rematerializa o processo. Ele acrescenta novamente algo de concreto que não é, porém, tão necessário". Assim, estima ela, a solidez do dispositivo deve ser demonstrada.


Usos limitados.

Outro problema: o dos usos. De fato, se é fácil fazer do "bracelete" um verdadeiro bilhete de embarque e um relógio, é difícil integrar nele outras funções, como, por exemplo, conteúdo turístico ligado ao país a ser visitado.





Montagem do bracelete Ticketime.

Créditos: Atelier



Outros problemas estão ligados à questão das possibilidades de armazenamento e apresentação. "O problema é o tamanho da tela: é ainda menor que a de um celular, que já é limitada em termos de possibilidades de fixação das informações", diz Hélène Abraham. Deixando de lado os aeroportos, o bracelete poderia se revelar interessante para a área de marketing: os consumidores que desejassem poderiam usar o bracelete com uma marca assinalando a presença de promoções ou de produtos que podem interessá-los quando passam nas proximidades de um ponto de venda. Aqui, ainda, sublinha Hélène Abraham: "usar um bracelete que vibre ou se manifeste de uma maneira ou de outra pode se revelar perturbador. O sistema poderia, rapidamente, abusar da paciência de seu portador". Até o momento, não foi anunciada qualquer data para o início da comercialização.

Atelier, consultado em 05 de maio, 2008 (Tradução - MIA).


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