Diferentes modos de classificar a música produzem diferentes espaços geométricos e refletem as diferentes maneiras que os músicos compreenderam a música ao longo dos séculos. Esse procedimento permitirá aos pesquisadores, esperam eles, analisar e compreender a música mais profundamente. Seus trabalhos representam um ponto de partida importante na quantificação da música, segundo Rachel Wells Hall, do Department of Mathematics and Computer Science, da St. Joseph's University, da Filadélfia (EUA), que acrescenta ser esse avanço "marcante pelo amplo espectro de suas aplicações musicais, levando-se em consideração a profundidade de seu conteúdo matemático".

Tal método promete fornecer ferramentas poderosas para a conceitualização da música permitindo, assim, o nascimento de novos projetos. "Poder-se-ão criar novos tipos de instrumentos musicais, novos jogos, novos meios de visualização da música, novos acordes musicais ou novos meios de aprendizagem da música e outras conseqüências práticas poderão vir daí", afirma Tymoczko. Sua maior satisfação é poder observar a estrutura lógica ligando diversos conceitos musicais diferentes.

"Nossos métodos não são feitos para reconhecer Aerosmith, dos Rolling Stones, mas permitirão visualizar as diferenças entre John Lennon e Paul McCartney. E você poderá ver o que liga a música clássica ao rock e o que a diferencia da música atonal", conclui Tymoczko.

Princepton University (http://www.princeton.edu), consultado em 06 de maio, 2008 (Tradução- MIA).