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NOVIDADES
O grafeno é constituído pelo empilhamento de algumas camadas atômicas de carbono, organizadas segundo a estrutura de folhas de grafite. Uma das dificuldades a ultrapassar para explorar esse material é conseguir controlar sua fabricação, e principalmente desenvolver um procedimento de fabricação que seja industrializável. Obter grandes "folhas" de grafeno, de modo reprodutível é, com os métodos atuais, muito difícil. Dois métodos são freqüentemente utilizados. O método de clivagem micromecânica é bastante empírico e não permite produzir folhas grandes para uma utilização industrial. As amostras obtidas pelo método de crescimento epitaxial apresentam problemas de uniformidade dimensional, e as propriedades intrínsecas do grafeno são às vezes modificadas pelas interações com o substrato subjacente. Um grupo de pesquisadores, do Laboratório Nacional de Brookhaven, em Long Island (EUA), acaba de propor um novo método para obter grafeno, baseado na epitaxia. A idéia é controlar o crescimento do grafeno, camada por camada, por tratamento térmico, utilizando um substrato de rutênio. Aquecendo o rutênio e o carbono a 1150 oC, os átomos de carbono são absorvidos pelo rutênio. A seguir, quando de um resfriamento a 850 oC, os átomos de carbono se organizam sobre o conjunto da superfície do rutênio formando pequenas ilhas de carbono que vão a seguir se conectar quando do resfriamento para criar a primeira camada de grafeno, depois a segunda. Representação esquemática de uma primeira camada de grafeno (G), crescida sobre um substrato de Rutênio (Ru). Créditos: Peter Sutter, Brookhaven National Laboratory
PhySorg, consultado em 19 de maio, 2008 (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor: notícia baseada no artigo intitulado: "Epitaxial graphene on ruthenium", de autoria de P. W. Sutter, J. -I. Flege and E. A. Sutter, publicado na revista Nature Materials, abril de 2008. Filmes de carbono ou inorgânicos versus filmes de óxido de grafeno: quem vence a parada? |
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