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NOVIDADES
Pesquisadores do Rensselaer Polytechnic Institute (EUA) fizeram uma descoberta surpreendente: uma camada de nanobarras de cobre recobrindo o fundo de um recipiente de metal reduz sensivelmente a necessidade de energia para fazer ferver água... Pensa-se, logicamente, nas aplicações industriais, mas a descoberta poderá também melhorar o resfriamento dos chips de computadores. O processo de formação de bolhas é mais complexo do que parece. Uma área inteira da termodinâmica estatística é consagrada a esse difícil problema de mudança de fase. Terminou-se por compreender que irregularidades da superfície do metal no fundo de uma caçarola podem ter papel importante na formação de bolhas. Mais precisamente, o processo de nucleação das bolhas é influenciado pela presença de cavidades da escala micrométrica. Como descobriu Nikhil A. Koratkar, recobrindo o fundo de um recipiente de cobre com nanobarras desse mesmo metal, surge uma sinergia entre o processo de nucleação das bolhas nas cavidades micrométricas e a presença de cavidades ainda menores nas nanobarras, onde bolhas de ar se acham presas. Um fluxo regular de microbolhas de vapor se se forma então e este necessita muito menos energia para ser produzido. As medidas a esse respeito são estupendas: é preciso cerca de 30 vezes menos calor para fazer ferver água! Microscopia eletrônica das nanobarras de cobre. Créditos: Nikhil A. Koratkar/ Rensselaer
Futura Science, 01 de julho, 2008 (Tradução - MIA). |
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