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NOVIDADES
Graças às recentes descobertas de pesquisadores do CNRC (Centro Nacional de Pesquisas do Canadá), uma tecnologia de telecomunicações ópticas poderá em breve engendrar a primeira geração de biossensores portáteis - sensores capazes de reconhecer rapidamente, e de modo confiável, os contaminantes de alimentos, ou os agentes infecciosos nos tecidos humanos. O novo sensor fotônico de campo evanescente (da sigla inglesa PWEF - Photonic-Wire Evanescent Field) substituirá a tecnologia atualmente em uso - a marcação fluorescente (sondas) - que exige várias horas ou dias de tratamento em laboratório. Os dois métodos discernem a presença de uma molécula precisa em uma amostra (um fragmento de DNA ou um marcador na presença de um agente patógeno, por exemplo). O PWEF simplifica esse procedimento e o torna mais eficaz para aplicações em campo, analisando a luz no lugar dos componentes químicos. "As implicações são enormes para a indústria alimentar, para a medicina e para a pesquisa de medicamentos", afirma Siegfried Janz, chefe do Grupo de Dispositivos Optoeletrônicos, do Instituto de Ciências de Microestruturas do CNRC (ISM-CNRC), Canadá. Biochip com 10 sensores, com tecnologia PWEF, usado no CNRC (Canadá). A luz da fibra óptica (à esquerda) é distribuída através de guias de onda de silício para 10 sensores PWEF, enquanto o fluido contendo a amostra passa pelos sensores. Os sinais de saída são monitorados continuadamente por um sistema de fotodetectores (photodetector array), (à direita). Créditos: CNRC-IMS.
O sensor do CNRC ilumina a interface entre o chip de silício e a amostra líquida que se encontra sobre o sensor. O feixe luminoso "busca" uma dada molécula, que revelará, por exemplo, a existência de uma proteína sintetizada por uma bactéria. Se o feixe toca o alvo, um detector fotoelétrico recolhe a informação. Estando o sensor "no ponto", o técnico não terá senão que derramar a amostra e, a seguir, ler os resultados. CNRC (http://www.nrc-cnrc.gc.ca/), consultado em 06 de novembro, 2008 (Tradução - MIA). |
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