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NOVIDADES
Em pleno progresso, a nanoscopia reagrupa o conjunto de técnicas de microscopia que permite obter uma resolução espacial da ordem de algumas dezenas de nanômetros, resolução bastante superior àquela da microscopia óptica tradicional. Uma dessas técnicas é baseada na utilização de novas proteínas fluorescentes, derivadas da proteína natural GFP (do inglês, Green Fluorescent Protein), cuja florescência pode ser modulada de modo controlado. A fim de otimizar esse princípio, atualmente muitas equipes procuram desenvolver novas proteínas desse tipo, das quais algumas possuem a propriedade de ser fotocomutáveis, isto é: podem ser "acesas" ou "apagadas" de acordo com as necessidades. Outras, capazes de fotoconversão, têm a capacidade de mudar de cor, de modo controlado, quando excitadas pela luz de um laser. No centro, estrutura da proteína Iris-FP, obtida por cristalografia de raios X. Ao redor, todas as formas acesas/apagadas; vermelhas/verdes, da proteína. Crédito: V. Adam.
Do ponto de vista mais abrangente, o desenvolvimento dessa nova sonda fluorescente abre novas perspectivas na área da nanotecnologia. Aplicações inovadoras podem ser perspectivadas como, por exemplo, a concepção de memórias de armazenagem de dados baseadas na mudança de cor de cristais dessas proteínas. Daí, a possibilidade de estocar um número considerável de informações nas estruturas de tamanho nanométrico. IBS (www.ibs.fr/content/ibs_eng/home/) (Tradução/Texto - MIA). Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia de título: "Structural characterization of IrisFP, an optical highlighter undergoing multiple photo-induced transformations", de autoria de V. A.dam, M. Lelimousin, S. Boehme, G. Desfonds, K. Nienhaus, M. J. Field, J. Wiedenmann, S. McSweeney, G. U. Nienhaus and D. Bourgeois, foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences Online (14 novembro), 2008. Assuntos Conexos: |
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