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NOVIDADES
Em parecer publicado em 7 de janeiro de 2009, o Alto Conselho da Saúde Pública (HCSP), da França, recomenda - em virtude do princípio de precaução -, que a produção e a utilização de nanotubos de carbono sejam efetuadas em "condições de confinamento estrito", a fim de proteger os trabalhadores e os pesquisadores. O HCSP foi instado, em junho de 2008, pelo Diretor Geral da Saúde, a dar um parecer sobre a toxicidade dos nanotubos de carbono, em função da publicação de estudos recentes e do interesse sobre medidas de proteção aos trabalhadores. Segundo o HCSP, esses estudos "sugerem a existência de um perigo carcinogênico potencial" dos nanotubos de carbono, semelhante àquele induzido por inalação de fibras de amianto, mas, entretanto, necessitam ser aprofundados por pesquisas complementares. O conjunto de estudos constitui, todavia, "um sinal de alerta maior, justificando a colocação de medidas de proteção dos utilizadores contra as exposições potenciais", sublinha o HCSP. Estudo realizado por cientistas ingleses e americanos revelou o potencial carcinogênico de certos nanotubos de carbono. Créditos: Cordis.
Além disso, o HCSP deseja que os nanomateriais sejam, na França, objeto de uma declaração obrigatória e de uma obrigação de rotulagem, e ainda que as nanopartículas sejam submetidas, rapidamente, em escala européia, a um procedimento de registro e de avaliação, similar ao regulamento Reach. Os nanotubos medem entre 1 e 100 nanômetros, estando presentes em numerosos objetos (componentes eletrônicos, pneus, artigos esportivos). Journal de l'Environnement (JDL), 23 de janeiro, 2009 (Tradução/OLA). Nota do Managing Editor: a ilustração não faz parte da notícia, originalmente veiculada pelo Journal de l'Environnement. Foi obtida no site da Cordis, da Comunidade Européia, em nota que também trata desse tema. Para ter acesso a esta notícia, clique no endereço: http://cordis.europa.eu/. Assuntos Conexos:
Abordagens para um Trabalho Seguro com Nanotubos de Carbono. Nanotubos "embebidos" com DNA menores que 200 nanômetros podem vir a apresentar riscos para a saúde. Testes in vivo com nanotubos de carbono: primeiros resultados são encorajadores. |
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