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NOVIDADES
O interesse por nanopartículas metálicas (NPs) data de tempos antigos, quando o ouro coloidal era utilizado para dar coloração vermelha intensa aos vidros. Nanopartículas metálicas e semicondutoras possuem propriedades físicas e químicas dependentes do seu tamanho e morfologia. Adicionalmente, as nanopartículas podem ser utilizadas como blocos de construção na obtenção de arranjos uni, bi e tridimensionais, através de processos de auto-organização. Por seu lado, os nanotubos de carbono (NTCs) são materiais de amplo interesse em função de suas propriedades eletrônicas, alta estabilidade térmica, química e mecânica. A funcionalização dos nanotubos possibilita, ainda, sua interação com outros materiais, como nanopartículas metálicas, levando a obtenção de materiais nanoestruturados híbridos, que podem encontrar aplicações em sensores ou catálise. Nos estudos desenvolvidos no Laboratório de Química do Estado Sólido da Unicamp (LQES) foram feitas sínteses de nanopartículas de ouro passivadas com diferentes moléculas orgânicas. Tais moléculas possuem cadeias aromáticas mono ou difuncionalizadas, tendo tióis e aminas como grupamentos terminais. Foram estudados, ainda, parâmetros como tamanho, estabilidade frente à agregação e coalescência, formação de blocos de agregados de nanopartículas conectados por moléculas bifuncionais, entre outros aspectos. Feixe de nanotubos de carbono modificados com tiol recoberto com nanopartículas de ouro. Créditos: LQES/LO.
Os resultados destacados nesta notícia fazem parte da Tese de doutorado de Larissa Otubo, de título "Química de Nanoestruturas: nanopartículas de ouro e nanotubos de carbono", que teve a supervisão do Prof. Oswaldo Luiz Alves e financiamento da Capes e do Instituto do Milênio de Materiais Complexos (IM2C), recentemente defendida no Instituto de Química da Unicamp. LQES NEWS, Ano VIII, Número 168, 16 de março, 2009. |
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