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Empresa californiana aposta no mercado de "algocombustíveis".

A empresa californiana PetroAlgae ganhou, em março de 2009, o prêmio "Sustainable Biofuels Technology Award" (Tecnologias dos Biocombustíveis Sustentáveis), na categoria de fornecedores de tecnologias, por ocasião do World Biofuels Markets 2009, realizado em Bruxelas (Bélgica).

A Petroalgae se esforça para demonstrar a viabilidade comercial dos biocombustíveis à base de algas, porque, contrariamente ao milho e à soja, as algas não rivalizam com o aprovisionamento alimentar. A empresa utiliza para isso cepas de microalgas, escolhidas de modo natural, a fim de produzir um crescimento rápido e um rendimento superior em óleo.





Sistema utilizado pela PetroAlgae.

Créditos: Enerzine.



Esses vegetais consomem o CO2 (2,2 vezes seu próprio peso) e não deixam qualquer resíduo tóxico quando do processo de colheita. Essencialmente neutros em carbono, as algas são igualmente de 25 a 100 vezes mais produtivas que qualquer outra matéria-prima utilizada para as culturas.

Conforme o Dr. John Scott, presidente da empresa, "Na Petroalgae, estamos confiantes de que é possível satisfazer à demanda mundial de diesel, de modo rentável, não utilizando senão uma porção relativamente restrita de terras, e isso graças a um combustível neutro em carbono."

"Mesmo se o veredito final nem sempre esteve voltado ao assunto das perspectivas em longo prazo do mercado de "algocombustíveis", atingimos quase todos os objetivos que nos fixamos", afirma John Scott. "Nunca estivemos tão confiantes em nosso modelo de empresa e na nossa capacidade de rivalizar com as outras matérias-primas à base de biodiesel. Aliás, esperamos que nossas instalações-pilotos, em escala comercial, estejam completamente operacionais dentro dos próximos meses."

Enerzine, 19 de março, 2009 (Tradução MIA).


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