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Combinação de cobalto e nanohélices de vidro gera nadador muito especial.

A nanotecnologia imitou a natureza criando um nadador nanoscópico que se parece, estranhamente, com um espermatozóide. Objetivo: nadar no corpo humano nos casos de microcirurgia ou para tratamento exatamente na fonte do mal.

Inspirando-se nos flagelos das bactérias - ("tubo oco, com 20 nanômetros de espessura, composto pela proteína flagelina, de forma helicoidal, com uma dobra chamada "gancho", que faz com que a hélice fique virada para o exterior da célula (...). O flagelo bacteriano é ativado por um "motor" rotativo") -, que lhes permite nadar contra a corrente, Ambarish Gosh e Peer Fiscer, da Universidade de Harvard (EUA) conceberam uma nanohélice de vidro e de cobalto, com um comprimento total de um micrômetro (1 milionésimo de metro).





"Nadador" à base de cobalto e nanohélices de vidro concebido pelos pesquisadores de Harvard.

Créditos: NanoLetters.



A aplicação de um campo magnético agindo sobre o cobalto permite por em movimento as hélices do nanonadador. Os cientistas afirmam que o nanorobô poderia deslocar objetos até 1000 vezes maiores que seu tamanho. As aplicações médicas são múltiplas, como, por exemplo, a entrega de medicamento através da circulação sanguínea, diretamente na fonte do mal.

L' Express-Nouvelle-Science, maio 2009 (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, intitulado "Controlled Propulsion of Artificial Magnetic Nanostructured Propellers", de autoria de A. Ghosh e P. Fischer, foi publicado on-line no periódico Nano Letters, em maio de 2009, DOI: 10.1021/nl900186w.


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