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NOVIDADES
Um relatório publicado recentemente pelo Institute of Mechanical Engineers sugere que contêineres fechados de fotobiorreatores (PBRs) à base de algas poderiam ser integrados nas paredes externas de edifícios para produzir biocombustíveis e seqüestrar carbono. Assim, um novo significado poderia ser acrescentado à expressão "edifício verde". Com o crescimento da alga há absorção de CO2 do ar circundante que pode, então, ser armazenado. Um dos benefícios do aproveitamento da algacultura para obtenção de biocombustíveis é que se pode fazer uso de águas residuais e água do mar, sendo a algacultura relativamente inofensiva para o meio ambiente local, mesmo em casos de derramamento ou vazamento. Considere-se que a taxa de produção das algas é muito mais alta por hectare (ou "pé direito", neste caso), do que a de soja ou milho. Acrescente-se ainda que alguns estudos têm mostrado que até 99% do CO2 introduzido na solução pode ser convertido ou seqüestrado. No presente, fotobiorreatores são muito mais caros que os sistemas convencionais de lagoa aberta. Por isso mesmo, o Institute of Mechanical Engineers deseja financiar mais pesquisas visando a um aprimoramento dos PBRs. Visto que a maioria da algacultura do tipo lagoa aberta cobre extensas áreas de habitat, os PBRSs poderiam ser incorporados à infra-estrutura já existente na cidade, proporcionando a filtragem e a produção de combustível onde necessário. Embora os biocombustíveis nos ajudassem a nos afastarmos do petróleo, eles não nos ajudam a resolver os problemas subjacentes, ligados à cultura do automóvel: aquecimento global e justiça social. Edifício Verde com fotobiorreatores para a produção de biocombustível. Créditos: Inhabitat.
Inhabitat (Tradução - MIA). "Petróleo verde" quimicamente idêntico ao "Petróleo fóssil". Empresa californiana aposta no mercado de "algocombustíveis". Nova Forma de produção de energia elétrica: em princípio, mais limpa... |
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