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NOVIDADES
O Prêmio Nobel de Química 2009 acaba de ser atribuído a dois americanos e uma israelita por estudos sobre os ribossomos. Seus trabalhos prometem avanços no tratamento das doenças, graças ao melhoramento dos antibióticos. Venkatraman Ramakrishnan. Créditos: MRC Laboratory of Molecular Biology.
Thomas A. Steitz. Créditos: Micheline Pelletier/Corbis. Ada E. Yonath. Créditos: Michael Marsland/Yale University. Os três laureados com o Prêmio Nobel de Química 2009.
Juntos, eles realizaram uma cartografia tridimensional, em escala atômica, desse complexo enzimático. Os ribossomos, verdadeiras fábricas bioquímicas, leem o código genético para produzir as proteínas necessárias à constituição e ao funcionamento dos organismos. Hemoglobina, hormônio, enzima digestiva componente das células, anticorpos... tudo isso é sintetizado pelos ribossomos. Este é o caso não só para o homem, mas também para as bactérias responsáveis pelas doenças. É bloqueando o funcionamento desses ribossomos que os antibióticos lutam contra as bactérias. Compreendê-los melhor, significa lutar melhor contra as doenças. Com os 10 milhões de coroas suecas (cerca de 2,5 milhões de reais), o Nobel de Química recompensa o investimento do conjunto das equipes desses três pesquisadores, cujos trabalhos são utilizados desde 2000 para desenvolver novos antibióticos. Vista tridimensional de um complexo ribossomal bacteriano. Créditos: D.S. Gooddsell.
Nota do Manager Editor: para conhecer a história do Prêmio Nobel e de todos os cientistas laureados em Química, clique aqui. |
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