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A nanotech "invade" novas aplicações em energia.

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv (TAU) anunciam ter concebido, graças às nanotecnologias, novos procedimentos aplicáveis em diferentes áreas tais como fabricação de um novo tipo de vidraça autolimpante ou ainda o desenvolvimento de baterias recarregáveis de forte potência.

A automontagem de nanotubos de peptídeo (proteína) é obra do professor Ehud Gazit e de sua equipe do Departamento de Microbiologia Molecular.

A nanotecnologia é o estudo do controle da matéria em escala molecular e implica estruturas de tamanho inferior a 100 nanômetros - bilionésima parte do metro. Uma cadeia curtíssima e barata de peptídeos, compostos de dois aminoácidos e fácil de ser sintetizada em larga escala de produção é a base da tecnologia.

"A automontagem é efetuada a vácuo e em temperaturas elevadas. O peptídeo utilizado também é simples como aquele do aspartame, o edulcorante artificial", disse o professor Adler-Abramovich. Acrescentou ainda que "os nanotubos têm a incrível particularidade de se automontar para se parecerem com "florestas de ervas artificiais" e são hidrófobos, o que significa que repelem a água, assim como partículas de poeira".





Florestas artificiais: nanotubos de peptídeos.

Créditos: Nature Nanotechnology.



Os painéis solares instalados em zonas desérticas estariam, assim, em condições de repelir a poeira e de aumentar sua eficiência. "Se os vidros precisam estar perfeitamente limpos, um complemento de água poderá eliminar completamente a sujeira, sem necessidade da intervenção de ninguém", precisa o pesquisador.

Os supercondensadores se constituirão em outra aplicação para esses nanotubos, capazes de se arranjar em grande densidade e de, enfim, produzir uma bateria elétrica recarregável onde serão estocadas grandes quantidades de energia.

Pela primeira vez neste ano, o orçamento de pesquisa da TAU ultrapassou os 100 milhões de dólares. A Comunidade Européia participa com 18% desse financiamento enquanto os Estados Unidos com 11%.

Enerzine (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, de título: "Self-assembled arrays of peptide nanotubes by vapour deposition", de autoria de L. Adler-Abramovich, D. Aronov, P. Beker, M. Yevnin, S. Stempler, L. Buzhansky, G. Rosenman e E. Gazit, foi publicado, on-line, na revista Nature Nanotechnology, de 18 de outubro, 2009, DOI: 10.1038/nnano.2009.298.


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Nanotubos que se constroem sozinhos. É chegado o momento da autofabricação?


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