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NOVIDADES
A avaliação dos riscos e benefícios é uma questão-chave para o desenvolvimento comercial da nanotecnologia. Tendo em vista esta colocação, e como uma forma de contribuir para questão, o LQES - Laboratório de Química do Estado Sólido, do IQ-Unicamp, um dos laboratórios do recém-instituído Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Materiais Complexos Funcionais - INOMAT, vem realizando exaustivos estudos visando à purificação e funcionalização de nanotubos de carbono comerciais. Dentre os vários pontos importantes deste contexto, dois se destacam. O primeiro diz respeito a uma avaliação da natureza da toxicidade dos nanotubos, ou seja: se é intrínseca, ou decorrente de restos de catalisadores presentes na amostra; o segundo está ligado à obtenção de suspensões estáveis dos nanotubos, usando substâncias que não sejam tóxicas para os organismos-teste. Como fruto de uma colaboração entre LQES, LSFM - Laboratório de Sistemática e Fisiologia Microbiana da FEA-Unicamp, Departamento de Física da UFC e LEAL - Laboratório de Ecotoxicologia Aquática e Limnologia da FT-Unicamp (Limeira), os resultados destes estudos foram apresentados no XVI Congresso Brasileiro de Toxicologia, realizado em outubro (2009), em Belo Horizonte, MG. O trabalho "Ecotoxicidade de Nanotubos de Carbono para Daphnia similis: influência do processo de dispersão/estabilidade em água de cultivo", de autoria de D. Stefani, A. F. Faria, A. G. Souza Filho, G. de Almeida, A. Caloto Oliveira, L. R. Durrant, G. A. Umbuzeiro e O. L. Alves, foi premiado entre os quatro melhores trabalhos do Congresso, sendo o único ligado ao tema da nanotoxicologia. Cartaz do Congresso: "a multidisciplinaridade da toxicologia na proteção da vida". Créditos: SBTox.
LQES NEWS, Ano VIII, número 183, 01 de novembro, 2009. |
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