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NOVIDADES

Cientistas de diferentes áreas buscam otimizar tempo de triagem de culturas celulares.

Pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá (CNRC), oriundos de diferentes áreas (medicina, física, mecânica dos fluidos, química e microbiologia) trabalham juntos na concepção de nanopartículas capazes de identificar rapidamente diversos microorganismos patogênicos.

As técnicas usuais de culturas celulares necessitam de uma espera de vários dias, antes da obtenção de uma colônia suficientemente importante para ser identificada. Uma triagem que não durasse senão uma ou duas horas apresentaria várias vantagens. Primeiramente, permitiria que fosse prescrito ao paciente um tratamento melhor adaptado e o desenvolvimento, com maior rapidez, de proteções sanitárias, se preciso. Um diagnóstico acelerado evitaria o uso preventivo, quase sempre inútil, de antibióticos, tornando as cepas bacterianas mais resistentes aos medicamentos.

As equipes se concentram na detecção de bactérias patogênicas, como a Salmonella ou os Staphylococcus aureus. São elaborados diversos tipos de sondas. Algumas nanopartículas são paramagnéticas e capturam os micróbios na presença de um campo magnético. A seguir, um simples ímã permite reunir e recuperar os organismos. Outras sondas, uma vez aglomeradas as bactérias, permitirão que sejam reconhecidas por fosforescência.





Arnold Kell ilustra o uso de um ímã para concentrar bactérias patogênicas, em amostra coletada com nanopartículas. Na tela, atrás, a imagem da amostra.

Créditos: CNRC.



Os pesquisadores também desenvolveram detectores que, interferindo com fragmentos de DNA, tornam possível a identificação de mais de noventa bactérias perigosas. Os pesquisadores esperam conceber partículas polivalentes, combinando as diferentes tecnologias, ou ainda a rapidez das análises. "Poder-se-á, então, imaginar um dispositivo como aquele empregado pelos diabéticos para dosar a glicose", precisa Benoît Simard, pesquisador do CNRC.

BE Canada (Tradução - MIA).


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