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NOVIDADES
"Graças a essa tecnologia, podemos conceber sistemas fotovoltaicos dobráveis, ocultos e móveis", explica Zhong Lin Wang, professor da Geórgia Tech (EUA)." A fibra óptica poderá levar a luz do sol pelas paredes de um edifício, onde as nanoestruturas poderão convertê-la em eletricidade. Trata-se, na verdade, de uma célula solar em três dimensões." As células solares de corante utilizam um sistema fotoquímico para produzir eletricidade. São de custo de fabricação relativamente baixo, leves e mecanicamente robustas, mas, em contrapartida, a taxa de conversão é bem mais baixa que aquela das células à base de silício. A luz do sol entra na fibra óptica e passa através de nanofios, onde eles interagem com os pigmentos fotossensíveis para produzir uma corrente elétrica. Um eletrólito líquido, circulando entre os nanofios, recolhe as cargas elétricas. O resultado é um sistema híbrido óptico (nanofio/fibra), capaz de ser até seis vezes mais eficiente, para uma mesma superfície, comparativamente às células à base de óxido de zinco. Quanto mais houver interações entre a luz e as nanoestruturas revestidas por pigmentos fotossensíveis, mais a eficiência aumenta. O professor Wang e sua equipe já conseguiram um rendimento de 3,3% e esperam alcançar de 6 a 8%, trabalhando com uma superfície maior. O professor estima que essas células solares, à base de fibras ópticas, poderão eliminar os problemas estéticos, geralmente encontrados com os painéis fotovoltaicos atuais. Esta tecnologia permitirá, ainda, aos arquitetos e designers, incluir células nas paredes dos edifícios, carros e mesmo equipamentos militares. Célula Solar 3D feita com fibras ópticas. Créditos: Enerzine.
Enerzine (Tradução - MIA). |
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