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Ceitec inicia fase final de teste do chip produzido pelo Brasil.

O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, iniciou a última fase de testes antes da produção em escala comercial de um chip destinado à rastreabilidade bovina.

A empresa foi constituída no final do ano passado e possui um Centro de Design, em Porto Alegre. A fábrica, em fase final de implantação, estará apta à produção de chips, com diversos tipos de aplicação. O governo federal, que detém 100% do capital do Centro, anunciou investimentos de R$ 450 milhões no Ceitec até o final de 2010.

De acordo com o presidente da empresa, Eduard Weichselbaumer, o chip do boi é um dispositivo pouco maior que o brinco utilizado atualmente para a identificação do rebanho, que utiliza a leitura por código de barras, inseridos no sistema de rastreabilidade do rebanho bovino (Sisbov). A nova tecnologia permite a captura dos dados por meio de um sistema de radiofrequência, enviando as informações diretamente para o banco de dados do Sisbov. "A grande vantagem é a redução de erros nas leituras", aponta o executivo.





Sistema Brasileiro de Identificação Bovina e Bubalina (SISBOV). Este sistema surge com um acordo entre o governo brasileiro, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e mercados importadores de carne.

Créditos: OIA - Organização Internacional Agropecuária.


Weichselbaumer revelou que já foram iniciadas negociações com os governos de alguns estados do País, além do governo federal, para garantir o subsídio para a aquisição dos dispositivos, mas o acordo ainda não foi fechado.

O executivo lembrou que o novo chip, além de ser mais eficiente na coleta de dados, será mais barato que o similar importado. "O chip produzido nos mercados internacionais custa em torno de R$ 7,00 a R$ 7,50, por unidade, enquanto o chip produzido pela Ceitec custará R$ 2,50". A nova fábrica do Centro terá capacidade para a produção de um volume entre 50 milhões e 100 milhões de unidades por ano de chips, para diversas aplicações. A empresa é atualmente responsável pelo desenvolvimento de um dispositivo para identificação de veículos e cargas.

Os testes de campo foram iniciados na semana passada na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), localizada no município de Prudente de Morais, na região Centro-Oeste do Estado. A Ceitec e a Epamig irão assinar um contrato de cooperação com duração de seis meses. De acordo com o contrato, caberá ao Ceitec fornecer os brincos com dispositivo eletrônico e o respectivo aplicador, além de disponibilizar o leitor compatível.

A estimativa do presidente do Centro é de que a produção do dispositivo em escala comercial seja iniciada no próximo ano, em quantidade que ainda irá depender da demanda. "Temos capacidade para atender toda a demanda do País", garante o executivo. O Brasil possui atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um rebanho de 190 milhões de cabeças de gado. Na fase de testes de campos serão fornecidos aproximadamente 15 mil chips em propriedades localizadas em diversos estados do País.

Correio Popular.


Nota do Managing Editor: esta notícia foi veiculada primeiramente no Jornal Correio Popular, de 16 de novembro de 2009. A ilustração não consta da matéria original.


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