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NOVIDADES
Em uma apresentação na Reunião Anual da American Chemical Society (ACS), realizada em agosto, em Boston, os cientistas descreveram um revestimento autolimpante da superfície de células solares, que permite aumentar a eficácia e reduzir os custos de manutenção de instalações solares de grande extensão. Estas instalações são geralmente colocadas em zonas desérticas e áridas, nas quais a poeira vem progressivamente se depositar sobre a superfície dos painéis solares. Em colaboração com a NASA, Mazumder e outros pesquisadores desenvolveram uma tecnologia autolimpante de painéis solares, para utilização em condições extremas, como os solos lunares e marcianos. "Marte, evidentemente, é um ambiente poeirento e seco", precisou Mazumber. "E os painéis solares que vão equipar os "rovers" (veículos espaciais), as futuras missões robotizadas e habitadas não devem sucumbir aos depósitos de poeira. Então, por que não usar esta solução aqui na Terra? Pesquisadores da Universidade de Boston desenvolveram um material transparente, eletricamente sensível, composto de óxido de índio e de estanho, que pode ser depositado sobre vidro ou sobre uma folha de plástico transparente que recobre os painéis solares. Painéis solares. Créditos: Enerzine.
Quando energizados, os eletrodos produzem uma onda eletrostática e forças dieletroforéticas que levantam as partículas de poeira da superfície e as transportam para as bordas do painel. Os pesquisadores constataram que 90% dos depósitos de poeiras podem ser levantados pelos painéis transparentes, em menos de 60 segundos. Enerzine (Tradução - MIA). Nota do Manager Editor: O ACS National Meeting foi realizado na cidade de Boston (EUA), de 22 a 26 de agosto de 2010. |
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