Esta é a conclusão a que chegam os cientistas para alimentar 9 bilhões de seres humanos em 40 anos. A fabricação de alimento artificial em larga escala será a única maneira de não destruir completamente o planeta, segundo eles.

Conforme uma avaliação conduzida por John Beddington, pesquisador britânico, centenas de milhões de pessoas ainda sofrem de fome, não obstante aos avanços tecnológicos como a modificação genética e a nanotecnologia. Isto devido às mudanças climáticas, à escassez de água potável e ao crescimento incessante da carência de alimentos.

Nos documentos publicados pela Royal Society, os cientistas de várias áreas de conhecimento e países diferentes argumentam que, embora restando poucos territórios disponíveis para a produção agrícola, para aliviar uma demanda que poderia aumentar 70% nos próximos 40 anos, o desafio não é intransponível.

Para remediar, em parte, os problemas que se anunciam, há meios julgados evidentes, como a redução do desperdício de comida e uma melhor conservação dos alimentos nos países em via de desenvolvimento.

Mas alguns oferecem idéias novas, propondo transformar a produção mundial de carne e de leite, por meio da artificialização e da nanotecnologia.

Alimento (?) artificial!

Créditos: ChineseMol.

A humanidade está presa em um verdadeiro círculo vicioso. A produção de alimento é altamente dependente do petróleo, que representa 70% da energia que a ela é dedicada. Todavia, essa utilização de petróleo contribui diretamente para as mudanças climáticas que, elas mesmas, trazem perturbações, resultando em secas, inundações, etc., o que destrói as colheitas que, por sua vez, levam a problemas de aprovisionamento de alimentos.

O relatório final deve ser depositado, ainda neste ano, quando de uma reunião sobre clima, promovida pelas Nações Unidas, em Cancun (México).

The Guardian (Tradução - MIA).

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