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NOVIDADES
A cada ano a Organização Meteorológica Mundial (OMM) faz o inventário da concentração atmosférica dos principais gases de efeito estufa. Em 2009, a situação continuou a se degradar para atingir níveis jamais observados desde o período pré-industrial. Um fato que favorece a mudança climática com consequências desde agora perceptíveis para o homem. "As concentrações de gás de efeito estufa atingiram níveis recordes, não obstante o ralentamento da atividade econômica, declarou o Secretário Geral da OMM, Michel Jarraud. Tais concentrações teriam sido mais elevadas, não fosse a ação realizada, em plano internacional, para limitar esta alta", precisa ele. Em um comunicado à imprensa, a OMM afirma que "o excesso radiativo total, induzido pelo conjunto de gases de efeito estufa persistentes, aumentou de 27,5% entre 1990 e 2009 e de 1,0% entre 2008 e 2009". Este aumento é devido ao crescimento do teor na atmosfera de dióxido de carbono (CO2), em metano (CH4) e em óxido nitroso (N2O). Vem, a seguir, o metano, que contribui com 18,1%. O óxido nitroso, também chamado óxido de dinitrogênio ou protóxido de nitrogênio, contribui com 6,24%. Quanto aos outros gases de efeito estufa, tais como os hidrocarbonetos halogenados, intervêm com cerca de 12%. As observações dos gases de efeito estufa são coordenadas pelo Programa Vigília da Atmosfera Global. Elas se efetuam por meio de uma rede de estações, repartidas por mais de 50 países, incluindo medições em altas altitudes como nos Andes e no Himalaia. Créditos: OMM.
OMM (Tradução - MIA). Assuntos Conexos: Metano de origem agrícola na mira de entidades internacionais. Níveis mundiais de CO2 continuam subindo: novo recorde em 2005! |
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