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Etanol : sem pesquisa, Brasil deixará de ganhar espaço no mercado global.

O etanol tem sido um dos trunfos brasileiros nos debates globais sobre biocombustíveis, mas o Brasil deixará de ganhar competitividade (e espaço no mercado) se não investir mais em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A conclusão é dos pesquisadores do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) Eduardo Winter, Araken Lima e Cristina Mendes, em estudo sobre a cadeia produtiva do etanol publicado em 2010 no livro "Bioetanol de cana-de-açúcar", da Editora Blucher.

O trabalho "Mapeamento tecnológico da cadeia produtiva do etanol proveniente da cana-de-açúcar sob enfoque dos pedidos de patentes: cenário brasileiro" mostra que empresas e cidadãos nacionais dominam os pedidos de patentes ligados ao etanol no INPI. Porém, nos processos mais complexos relacionados à biotecnologia, como a fermentação para gerar o combustível, o Brasil já divide a liderança com os norte-americanos. Estas tecnologias são essenciais para a produtividade do etanol e, portanto, seu domínio é decisivo para ganhar espaço no mercado.





Cana-de-açúcar

Créditos: Brasil 2020.



Os números são claros: dos 656 pedidos de patentes feitos entre 1974 e 2006, o Brasil responde por 442 (68% do total), bem à frente dos Estados Unidos. Entre os dez maiores depositantes, oito são nacionais e quatro são pessoas físicas, sendo que a distribuição dos documentos é equilibrada, o que revela a dispersão no processo de inovação. O líder do ranking é a Cooperativa dos Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Coopersucar), com 41 pedidos.

A maioria das tecnologias nacionais se refere a equipamentos e processos de plantio, colheita e preparo do solo. No entanto, quando se fala em fermentação a partir de microorganismos para obter o etanol, os norte-americanos respondem por 25% das solicitações de patentes contra 24% do Brasil. O Japão aparece logo depois com 15%.

Os pesquisadores destacam que a fermentação é ainda mais importante para o desenvolvimento do chamado "etanol de segunda geração", mais intensivo em tecnologia. Portanto, o Brasil precisa investir forte em pesquisa e patenteamento se não quiser perder espaço no ramo de biocombustíveis.

INPI.


Nota do Manager Editor: a ilustração aqui apresentada não consta da matéria original.


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