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NOVIDADES
Um novo produto de descontaminação das águas radioativas foi apresentado pela empresa Kaneka e o Instituto Kitasato, quando de uma conferência de imprensa, no final de julho de 2011. Mais eficiente e barato, este despoluente à base de algas marinhas poderá, segundo os pesquisadores, ser empregado no âmbito da descontaminação da água radioativa, presente na área da central nuclear de Fukushima. Descoberto pela Universidade de Tsukuba e a empresa Japan Biomass, a Parachlorella sp. binos é uma microalga pertencente ao gênero parachlorella. Rica em nutrientes, a Binos já é utilizada como catalisador da atividade de micro-organismos, despoluindo resíduos animais e lodos. Estudos recentíssimos, realizados pela Universidade Toho, em Tóquio, e pela Universidade Yamanashi, em Kofu, demonstraram a grande capacidade dessa microalga de absorver e de capturar mais de 20 tipos de elementos radioativos. Uma vez capturados, os radioelementos podem ser facilmente separados da fase aquosa. De acordo com os resultados de experiências realizadas com 1 litro de água radioativa, comparável àquela contida nos reatores de Fukushima, 5 gramas de Binos desidratada permitiram descontaminar cerca de 40% de césio e de iodo, assim como 80% de estrôncio, em menos de 10 minutos. Segundo as estimativas, a Binos seria 5 a 20 vezes mais eficiente que os zeólitos (minerais) atualmente utilizados em Fukushima. A estrutura de zeólitos, extremamente dura e microporosa permite, efetivamente, a captura de gás, de metais pesados e de elementos radioativos por interação iônica. Parachlorella sp. binos. Créditos: i-Services.
A TEPCO, assim como uma empresa especializada na despoluição, já teriam iniciado testes nas águas radioativas contidas nos reatores atingidos de Fukushima. Nikkei (Tradução - MIA). Assuntos Conexos: |
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