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NOVIDADES
O desenvolvimento da utilização industrial de nanopartículas em diversos produtos implica na consideração de possíveis riscos associados a elas. Trata-se, em um primeiro momento, de proteger as pessoas implicadas nestes setores industriais, desenvolvendo as tecnologias que permitam implementar o princípio da precaução, especialmente desenvolvendo técnicas de medida das nanopartículas e estudando a eficácia dos equipamentos de proteção coletivos e individuais. Através dos programas Nanosafe e Nanosafe2 e de suas atividades atuais, o CEA (Comissariado de Energia Atômica francês) contribui fortemente com esse objetivo. [1] Distribuição de nanotubos no corpo de ratos, tratados com nanotubos de carbono marcados: radiografia de diferentes tecidos de rato (a) fígado; (b) baço; (c) rim; (D-D'-D") pulmões, 24 h após injeção. Créditos: CEA.
Neste quadro, o CEA está envolvido em numerosos projetos de pesquisa. No IRAMIS (do francês - Institut Rayonnement Matière de Saclay, França), nanopartículas-modelo para os estudos de toxicidade são sintetizadas seja por técnicas de pirólise laser, seja via "chimie-douce" e, em seguida, caracterizadas. Algumas destas nanopartículas são igualmente marcadas com isótopos radioativos [2], a fim de poderem ser detectadas nos organismos vivos com uma grande sensibilidade. Tais nanopartículas são caracterizadas com precisão a fim de que se conheçam seus tamanhos, sua forma, suas propriedades físico-químicas e seu destino nos meios biológicos. Sua toxicidade é testada em diferentes modelos de células, de plantas e in vivo. Todas estas investigações têm sido objeto de publicações em revistas científicas e se integram nas redes nacionais e internacionais [3] de pesquisa. IRAMIS/CEA (Tradução - MIA). |
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