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NOVIDADES
Um novo recorde seria estabelecido no desenvolvimento de células fotovoltaicas de plástico. Recoberto com duas camadas de polímeros, uma delas teria alcançado um rendimento de 10,6%. Os idealizadores esperam aumentar este número a 15%, a fim de tornar sua célula flexível e leve competitiva no mercado. A corrida às energias renováveis teve início há várias décadas. Entre o conjunto de possibilidades exploradas, vários pesquisadores se voltaram para a fotovoltaica. Células feitas de materiais inorgânicos, tais como o silício, são relativamente eficazes para converter a energia solar em eletricidade. Alguns modelos experimentais atingiram um rendimento de 40%, mas acumulam numerosas desvantagens. Sua produção é cara, porque os procedimentos de fabricação necessitam de altíssimas temperaturas. Além disso, sua natureza rígida torna sua instalação incômoda. Trabalhos são realizados a fim de desenvolver células fotovoltaicas feitas de polímeros (em outras palavras: de plástico). Estas estruturas apresentam a vantagem de ser flexíveis, leves e de fabricação barata. Mas - porque há sempre um mas -, elas ainda não são capazes de rivalizar com as células inorgânicas, no quesito rendimento. Um novo recorde mundial acaba, entretanto, de ser batido. Uma equipe de pesquisadores, dirigida por Yang Yang, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, conseguiu produzir uma célula fotovoltaica plástica, que converte 10,6% da energia solar em eletricidade, resultado a ser certificado pelo U.S. Department of Energy's National Renewable Energy Laboratory (NREL). O recorde precedente, de 8,6%, era detido pela mesma equipe. Os engenheiros gostariam de propor células que possam competir com os elementos fotovoltaicos de filmes finos de silício (os melhores). Estrutura da célula fotovoltaica clássica, detentora do recorde mundial de rendimento em sua categoria. A luz solar (sunlight) penetra por baixo, antes de atravessar uma camada de óxido de zinco (ZnO). Cada polímero (Polymer) reage a comprimentos de onda diferentes. O eletrodo metálico (metal electrode) serve para captar os elétrons emitidos pelos polímeros. Créditos: Yang Yang, UCLA.
A Universidade da Califórnia teria, segundo ela, desenvolvido uma substância separando os diferentes plásticos e diminuindo as perdas elétricas. Conseguir superpor estas duas camada, já é uma proeza em si. Uma vez que as mesmas são impressas a partir de solventes líquidos, o que torna delicada a superposição de várias camadas, a dificuldade é evitar que elas se misturem. A complexidade de fabricação de células de plástico é, pois, proporcional ao número de camadas. Última dificuldade: é preciso igualmente conectá-las entre si. A equipe de Yang deseja prosseguir, para atingir um rendimento de 15%. Tais células poderiam então ser comercializáveis e competir com as células de silício à base de filmes finos. Futura Sciences (Tradução - MIA). Assuntos Conexos:
O silício vai perder o trono? Células solares sem silício chegam ao mercado em maio de 2007. Células solares impressas em plásticos? Isso mesmo! A novidade vem do Japão. |
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