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NOVIDADES
Esta não é a primeira vez que se estuda o potencial das nanopartículas magnéticas para destruir células cancerosas. Nem a primeira vez que se experimenta com nanopartículas aquecidas a laser para lutar contra os melanomas. O artigo publicado no Journal of Biomedical Optics por membros da Universidade do Texas, em Arlington (EUA), se inscreve, pois, numa área de pesquisa em curso de desenvolvimento já faz alguns anos. Os trabalhos apresentados se baseiam em uma técnica de síntese de nanopartículas de carbono dopadas com ferro, obtidas produzindo um arco elétrico em uma solução de benzeno. Do tamanho de 5 a 10 nanômetros, elas são facilmente injetáveis nos tecidos cancerosos, onde se pode mantê-las com a ajuda de um campo magnético. Recobertas por uma substância que as faz se fixar nas células cancerosas, é, então, possível gerar hipertermia, eficazmente, para matar estas células, deixando intactas as células sadias que as cercam. Células cancerosas antes (a) e depois (b) da destruição fototérmica utilizando um feixe laser contínuo no infravermelho próximo. As células vivas são coloridas em verde, e as células mortas, em vermelho. Créditos: Universidade do Texas, Arlington.
Futura Sciences (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor: o trabalho "Magnetic-field-assisted photothermal therapy of cancer cells using Fe-doped carbon nanoparticles", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Ling Gu, Vijaylakshmi Vardarajan, Ali R. Koymen e Samarendra K. Mohanty, tendo sido publicado no periódico Journal of Biomedical Optics, volume 17, 018003, 2012, http://dx.doi.org/10.1117/1.JBO.17.1.018003. |
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