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Seria o grafino melhor que o grafeno?

De forma bem esquemática, o grafeno é constituído de uma camada composta de átomos de carbono, dispostos na forma de um ninho de abelhas. Apresenta propriedades elétricas e mecânicas excelentes, a ponto de se considerar a utilização de nanotubos de carbono (uma folha de grafeno enrolada) como canal entre a fonte e o dreno em transistores.

O grafino é o primo do grafeno. É também composto de uma camada de átomos de carbono, mas sua disposição é diferente, o que faz dele um material mais versátil. Concretamente, o grafeno é limitado a uma estrutura hexagonal e um máximo de duas ligações entre os átomos. Por outro lado, o grafino pode ter três ligações, sendo a estrutura simulada pelos pesquisadores bem diferente, o que explica as novas características. O modelo atual é mais retangular e é chamado 6,6,12-grafino.



Estrutura do 6,6,12-grafino.

Créditos: PRL.


No ano passado, pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), EUA, publicaram um artigo sobre as propriedades mecânicas do grafino, que é mais e mais popular junto aos pesquisadores. Hoje, os cientistas da Universidade Friedrich-Alexander d'Erlangen-Nuremberg Alemanha, se debruçam sobre suas propriedades elétricas, que seriam bastante interessantes, principalmente porque o 6,6,12-grafino favorece o deslocamento unidirecional dos elétrons. Esquematicamente: eles poderiam se deslocar tanto em um sentido, como em outro, o que aumentaria as performances de transistores, sem ter necessidade do uso de dopantes.


Para além do grafeno

No momento, não se tratam a não ser de simulações, sendo que só uma pequeníssima quantidade de grafino foi fabricada. Estamos ainda bastante longe de ver este material sair dos laboratórios. Não obstante, parece que as lições que a pesquisa tira da fabricação de chips de grafeno e da manipulação de átomos de carbono abrem portas para novas estruturas ainda mais fascinantes.

Presence-PC (Tradução - MIA).


Assuntos Conexos:

Hot Temas - Grafeno.


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