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O Siliceno existe ?

Sabe-se que o carbono e o silício são primos próximos, a tal ponto que, às vezes, se tem considerado uma exobiologia baseada em silício. Aliás, pode-se pensar que semelhante forma de vida, ou pelo menos sua química e sua física prebiótica, já exista sob forma rudimentar sobre a Terra com os robôs e os computadores. Mas, tal afirmação é ainda especulativa, embora a mundialização atual da eletrônica, da internet e das telecomunicações possa muito bem ser vista pelos robôs conscientes do futuro como as primeiras manifestações de sua biosfera.

Longe destas especulações, preveem-se os limites, logo atingidos, da eletrônica convencional (clássica) e numerosos são aqueles que esperam que o grafeno possa ultrapassá-los, abrindo assim uma nova era com a nanotecnologia e as nanociências.



Duas imagens tomadas com um microscópio eletrônico de efeito túnel do que seria verdadeiramente uma camada fina de siliceno, com uma estrutura em ninho de abelhas, dos átomos de silício sobre uma superfície de prata (Ag 111), apresentadas na PCSI 2011, San Diego (EUA).

Créditos: P. Vogt (TU Berlim) e G. Le Lay (Marselha).


Polêmica em torno da descoberta do siliceno

Não é fácil tornar o grafeno semicondutor ou fabricar transistores mais rápidos e menores do que aqueles já existentes. Ora, há alguns anos teóricos haviam predito que o equivalente do grafeno, mas com átomos de silício, devia existir. Este material teórico foi batizado com o nome siliceno, em 2007, por Lok C. Lew Yan Voon, pesquisador da Wright State University, em Ohio (EUA). Ele, naturalmente, estaria adaptado à fabricação de transistores.

Vários grupos de pesquisa se lançaram na síntese do siliceno. Uma polêmica recente se centra na determinação do grupo que, verdadeiramente, conseguiu sintetizar o siliceno. Segundo alguns, os resultados obtidos em 2010 e publicados na Applied Physics Letters não eram convincentes. É por isso que foi publicado na Physical Review Letters um outro artigo. Desta vez, pensam ter uma demonstração sólida da existência do siliceno.



Imagem tomada com um microscópio de efeito túnel daquilo que seria uma folha de siliceno.

Créditos: Patrick Vogt/TU Berlin.


Sem entrar na polêmica se o siliceno existe, resta fabricar transistores e se está ainda longe de aplicações concretas prolongadoras da lei de Moore.

Futura Sciences (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor - O material para a elaboração desta nota vem de duas referências: (1) "Multiple Groups Claim to Create First Atom-Thick Silicon Sheets", de autoria de Brian Jacobsmeyer, Inside Science News Service Contributor (http://www.insidescience.org/news-service/1-2586); (2) "Epitaxial growth of a silicene sheet", de autoria de Boubekeur Lalmi, Hamid Oughaddou, Hanna Enriquez, Abdelkader Kara, Sébastien Vizzini, Bénidicte Ealet e Bernard Aufray, na revista Applied Physics Letters, volume 97, 223109, 2010, http://dx.doi.org/10.1063/1.3524215 e (3) "Silicene: Compelling Experimental Evidence for Graphenelike Two-Dimensional Silicon", de autoria de Patrick Vogt, Paola De Padova, Claudio Quaresima, Jose Avila, Emmanouil Frantzeskakis, Maria Carmen Asensio, Andrea Resta, Bénédicte Ealet, and Guy Le Lay, Physical Review. Letters, 108, 155501, 2012, DOI:10.1103/PhysRevLett.108.155501.


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