O amadurecimento é um fenômeno natural, bastante problemático para os vendedores de frutas. Atualmente, os atacadistas são obrigados a utilizar procedimentos científicos (cromatografias de gás e espectroscopia de massa) para medir o seu avanço. Tais procedimentos são muito caros, mas agora podemos ter acesso a uma solução bastante econômica.

Quando um fruto amadurece, libera um gás bastante particular, o etileno. Mais presente é ele, mais o amadurecimento se acelera. Medir a quantidade deste gás nos dará, portanto, uma boa indicação deste processo.

O cientista do Massachusetts Institute of Technology (MIT,USA), Timothy Swager, trabalha com pequenos sensores de etileno, compostos de dezenas de milhares de nanotubos de carbono, sobre os quais é fixado um complexo contendo cobre. Os elétrons circulam livremente nestes nanotubos. As moléculas de etileno presentes no ar vêm se fixar sobre os átomos de cobre, impedindo, assim, a propagação dos elétrons. Uma simples medida de diferença de velocidade permite quantificar a taxa de etileno e, portanto, o avanço do amadurecimento.

O novo sistema mede a quantidade de etileno através de nanosensores e calcula os níveis de amadurecimento específico para cada tipo de fruta.

Créditos: Timothy Swager, Birgit Esser e Jan Schnorr.

O procedimento de Timothy Swager apresenta duas inegáveis vantagens. A primeira, seu tamanho. A utilização de elementos nanoscópicos garante sensores bastante pequenos, logo, facilmente implementáveis tanto nos grandes entrepostos de armazenamento/conservação quanto nos depósitos do menor comerciante, ou mesmo em nosso refrigerador. Ele deseja acrescentar a estes sensores um chip REFID (etiqueta eletrônica), para transmitir seus dados diretamente ao gerente do armazém. O segundo, o custo. Tal dispositivo custaria cerca de 1 dólar! Isto faria uma grande concorrência aos equipamentos atuais, que custam por volta de 1200 dólares.

Os pesquisadores fizeram testes com a banana, abacate, maçã, pera e laranja.

SCDigest (Tradução - MIA).

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Sensor testa quão frescos estão peixe e carne que consumimos.

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