A miniaturização, que fará o estimulador passar de 8 para 1 centímetro cúbico, envolverá trabalho tanto na parte eletrônica quanto na fonte de energia, uma vez que as pilhas atuais ocupam dois terços do volume. A projeto HBS tem como objetivo substituir a bateria, por meio da recarga natural, ou seja, com base na batida no batimento do coração. Para construir o sistema, a empresa Sorin se aproximou do CEA-Leti, que realiza, desde 2005, pesquisa ativa na recuperação da energia mecânica. A indústria espera, com este dispositivo, prolongar o tempo de vida dos implantes.

O projeto deverá ser concluído até o final de 2013, com a entrega de um protótipo. "É provável que serão necessários mais um ou dois anos de trabalhos de engenharia, antes de se considerar os primeiros testes clínicos", argumenta Martin Desterre. A colocação no mercado não deverá se dar antes de 2017 ou 2018.

A Sorin não é a única empresa a procurar projetos alternativos para os marca-passos. Em dezembro último, a start-up britânica EBR Systems apresentou o protótipo de um marca-passo mossonda.

IT Industrie (Tradução - OLA).

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