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Embraer diz que teste de biocombustível foi bem-sucedido.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, em parceria com a Amyris, Embraer e GE, realizou no dia 19 de junho um voo experimental, utilizando um combustível renovável produzido a partir da cana-de-açúcar. Com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, um jato E195 da companhia partiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, e fez uma passagem sobre o Rio, que recebia a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

"Desenvolvido a partir do conceito drop-in, não foi necessário implementar qualquer modificação ou adaptação à aeronave antes deste voo demo", contou Mauro Kern, vice-presidente-executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer. "Os testes realizados pela Embraer com o biocombustível da Amyris no Brasil foram um sucesso. Isto confirma o potencial de desempenho deste combustível renovável, seja em termos técnicos, seja em termos ambientais", comentou.



Jato E195 da Embraer passa no teste com combustível renovável obtido a partir da cana-de-açúcar.

Créditos: Azul Linhas Aéreas.


Para o voo experimental foi utilizada uma mistura equivalente de querosene de aviação comum com querosene renovável, obtido a partir da fermentação da cana-de-açúcar (4,5 mil litros), o que torna esse um voo inédito na aviação brasileira.

O biocombustível da Amyris foi desenvolvido para ser compatível com o querosene de aviação (A/A-1) para jatos. Chamado de AMJ 700, o combustível é feito com o uso de microorganismos modificados, que trabalham como fábricas vivas, convertendo o açúcar em puro hidrocarboneto. Tal método resulta em um querosene renovável que, após certificado, atenderá aos padrões mais rigorosos da aviação e da ASTM - American Society for Testing and Materials.

"O voo de demonstração é um marco importante no nosso programa de combustível para jatos e nos permitirá prosseguir nos objetivos de aprovação internacional e de comercialização", afirmou John Melo, presidente da Amyrs. Um estudo realizado pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), sobre o ciclo de vida dos gases de efeito estufa do bioquerosene da Amyris, mostra que este combustível pode reduzir em até 82% a emissão de dióxido de carbono, em comparação com querosene de origem fóssil.

Batizado de Azul+Verde, o projeto teve início em novembro de 2009 e conta com o apoio institucional do Banco Pine, BR Aviation, Total e Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID.

Embraer.


Nota da Managing Editor - Esta matéria foi primeiramente veiculada no site da ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), http://www.ampei.org.br/, no dia 27 de junho de 2012. A ilustração aqui apresentada não consta da matéria original.


Assuntos Conexos:

Boeing põe em teste bioquerosene de inventor brasileiro.


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