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NOVIDADES
Os fabricantes de produtos high-tech, de computadores, de telefones celulares e de tablettes são "comilões vorazes" de metais preciosos. Em 2011, consumiram 320 toneladas de ouro e 7.500 toneladas de prata, o que custou cerca de 21 bilhões de dólares (~ 42 bilhões de reais), segundo estudo publicado em julho 2012 pela Universidade das Nações Unidas (ONU). Trata-se de uma demanda cada vez mais forte. A produção de equipamentos elétricos e eletrônicos consumiu, efetivamente, 197 toneladas em 2001, seja 5,3% da produção mundial. Hoje, ela absorve 7,7% , ainda que o preço da onça tenha quintuplicado, passando de US 300 (~ 600 reais) a mais de US 1.500 (~ 2.400 reais). Ora, quando estes equipamentos chegam ao final de sua vida útil, seus componentes são pouco reutilizados: apenas 15% do ouro e da prata. O resto é, portanto, literalmente jogado no lixo, e termina em um aterro sanitário de um país em desenvolvimento, com um risco maior para a saúde e para o ambiente. Somente 15% do ouro é reciclado no mundo. Créditos: Jd'E.
"Temos necessidade de recuperar estes materiais para continuar a produzir equipamentos eletrônicos, baterias de carros elétricos e painéis solares", observa o Dr. Ruediger Kuehr, secretário-executivo do Step (Solving the e-waste problem. Em português: resolvendo o problema do lixo eletrônico), baseado em Bonn, Alemanha (1). "Logo, iremos olhar para trás e nos perguntaremos como pudemos ser tão míopes para desperdiçar tantos produtos naturais." (1) O Step é fruto de uma parceria entre várias organizações internacionais, industriais, governamentais e a ONU. Journal d'Environnment (Tradução - MIA). |
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