![]() |
|
![]() |
NOVIDADES
Para penetrar no cérebro, não é suficiente apenas ser pequeno. É preciso também ser bastante "escorregadio", para se introduzir entre as células e tecidos aderentes deste órgão. Isto é o que demonstram trabalhos publicados numa das últimas edições da revista Science Translationnal Medicine. A equipe de Justin Hanes, diretor do Centro de Nanomedicina do Wilmer Eye Institute, em Baltimore (EUA), fabricou nanopartículas capazes de atravessar a barreira hematoencefálica de ratos. Estas se propagam igualmente em amostras de tecidos nervosos humanos em cultura. ![]() Nanopartículas recobertas com polietilenoglicol (em verde), se propagam facilmente no cérebro de um rato, enquanto partículas não recobertas (em vermelho) são impedidas. Créditos: Elizabeth Nance, Graeme Woodworth andKurt Sailor.
Os pesquisadores esperam poder carregar suas nanopartículas com medicamentos que mirem o cérebro como, por exemplo, os genes terapêuticos. Demonstraram a viabilidade da abordagem in vitro sobre tecido de rato, injetando em sua superfície paclitaxel, uma molécula anticancerígena. Industrie & Tecnologie (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor - O trabalho "A Dense Poly(Ethylene Glycol) Coating Improves Penetration of Large Polymeric Nanoparticles Within Brain Tissue", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Elizabeth A. Nance,Graeme F. Woodworth, Kurt A. Sailor, Ting-Yu Shih, Qingguo Xu, Ganesh Swaminathan, Dennis Xiang, Charles Eberhart e Justin Hanes, tendo sido publicado na revista Science Translationnal Medicine, vol. 4, núm. 149, pág. 149ra119, 2012, DOI: 10.1126/scitranslmed.3003594. Assuntos Conexos: Nanotubos no sistema sangüíneo: tratamento do câncer in vivo! Nanotecnologia tem a primeira droga contra câncer de seio aprovada pelo FDA. |
© 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br
sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco