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NOVIDADES
Trata-se de uma novidade que vem interessando muitíssimo os fabricantes de smartfones, tablets e outros dispositivos, muitas vezes submetidos a usos que podem danificar sua superfície. Nada pior que deixar um smartfone no bolso com um chaveiro, um tablet em contato com uma superfície abrasiva... e encontrar arranhões e outros danos na superfície de suas telas ou estojos. Uma preocupação que não terá sentido, se acreditarmos nas propriedades surpreendentes do novo plástico apresentado por pesquisadores da Universidade de Stanford (EUA). Seu plástico permitirá, efetivamente, se autorreparar, um milagre permitido por sua estrutura formada por moléculas mantidas por ligações de hidrogênio. Ligações dinâmicas, focadas na atração de regiões negativas e positivas dos átomos, capazes de se reconectar, por si sós, após terem sido rompidas. Polímero que se autorrepara e recupera sua condutividade inicial. Créditos: GNT.
Os testes efetuados com a substância são surpreendentes: um pedaço de polímero foi cortado em dois, depois, as duas partes foram prensadas junto. Em alguns segundos o material formou uma única peça, oferecendo 75% da condutividade inicial. Melhor ainda: após 30 minutos, o polímero tinha recuperado 100% de sua capacidade de conduzir eletricidade. Flexível, o polímero permitirá também aplicações em próteses. A passagem de corrente se dando de uma partícula de níquel à outra, uma torção do polímero distanciará as nanopartículas umas das outras, aumentando assim a resistência elétrica e fornecendo informações a um computador, capaz de adaptar, por exemplo, a flexão de um braço ou de uma perna. Mas os pesquisadores têm em vista, também, a utilização deste novo polímero nos cabos elétricos, uma vez que sua capacidade de autorreparação se constitui em um plus inegável em zonas de difícil acesso. GNT (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor - O trabalho "An electrically and mechanically self-healing composite with pressure and flexion-sensitive properties for electronic skin applications", que deu origem a esta notícia, é de autoria Benjamin C-K. Tee, Chao Wang, Ranulfo Allena e Zhenan Bao, tendo sido publicado na revista Nature Nanotechnology, online (2012), DOI: 10.1038/nnano.2012.192. |
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