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NOVIDADES
Até o presente, os memristores (do inglês, memory resistor) repousavam sobre a transferência de íons ou de átomos em um material sob o efeito de uma tensão elétrica e de uma brusca elevação de temperatura, provocada pela corrente elétrica. Este procedimento, contudo, era grande consumidor de energia. Por isso, uma equipe de pesquisa, associando o CNRS (Conselho Nacional de Pesquisas da França), Thales e a Universidade de Cambridge, desenvolveu um novo tipo de memristor, o qual economiza bem mais energia. Memristor Créditos: RTFlash.
Este novo tipo de memristor pode ser utilizado como memória numérica ou analógica. Ainda por cima, ele é particularmente simples e consome dez vezes menos que as memórias flash, para um tempo de escrita de uma dezena de nanossegundos. Finalmente, outra vantagem: esta memória é regravável mais de 1000 vezes, contra uma centena para as memórias flash. Mais econômico, mais rápido, mais robusto? Este memristor poderia muito bem ser um elemento essencial para a construção de neurônios artificiais. RTFlash (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor - O trabalho "A ferroelectric memristor", que deu origem a esta notícia, é de autoria André Chanthbouala, Vincent Garcia, Ryan O. Cherifi, Karim, Bouzehouane, Stéphane Fusil, Xavier Moya, Stéphane Xavier, Hiroyuki Yamada, Cyrile Deranlot, Neil D. Mathur, Manuel Bibes, Agnès Barthélémy e Julie Grollier, tendo sido publicado na revista Nature Materials, Volume 11, págs. 860-864 (2012), DOI: 10.1038/nmat3415. |
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