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NOVIDADES
A energia representa um desafio econômico, social, ecológico e científico ao qual os químicos tentam fornecer sua colaboração em todos os níveis: "aplicações mais eficazes das fontes disponíveis, pesquisas de novas fontes, tecnologias de produção, estocagem e transformação da energia, luta contra a mudança climática." A independência energética é também uma questão eminentemente estratégica. Como limitar a dependência da economia às fontes fósseis? Reduzir as emissões de gás de efeito estufa? Responder às novas regulamentações sanitárias e ambientais? A fim de compensar sua perda de produção, os países que decidiram sair do nuclear serão obrigados a recorrer mais a energias alternativas. Assim, a Alemanha vai queimar linhita (mineral combustível que contém 70% de carvão e que, muitas vezes, apresenta aspecto de madeira fossilizada) e o Japão quantidades consideráveis de gás, enquanto a China e os Estados Unidos continuam a explorar suas numerosas centrais de carvão. Um novo modelo energético deve ser inventado, baseado na economia de energia, diversificação das fontes, aumento da produção de energia e otimização da distribuição. Créditos: Enerzine.
A biomassa representa um outro recurso-chave, constituído de matérias-primas renováveis: "as plantas com fibras de madeira e seus derivados, sementes de plantas oleaginosas, microorganismos como as microalgas, etc. Excluindo as fontes agroalimentares, 95% da produção mundial de biomassa está ainda inexplorada. Novos procedimentos de química bioinspirada e de química enzimática estão para ser inventados, para melhorar, por exemplo, o desempenho dos biocombustíveis." Finalmente, qualquer que seja a evolução da participação da energia nuclear neste novo mix energético, a química desempenha um papel essencial para otimizar o uso, porque ela intervém em todas as etapas da produção: tratamento do minério, enriquecimento, fabricação de combustível, funcionamento de reatores, tratamento de combustíveis usados, gestão de resíduos, etc." O mundo das energias evolui para se substituir o mais rápido possível as energias fósseis e favorecer uma exploração que respeite mais nosso ambiente. A hidrelétrica, os painéis fotovoltaicos, a eólica, a geotérmica e as energias marinhas abrem, assim, um novo horizonte energético. Entretanto, restam desafios a ser transpostos: "aumentar o rendimento diminuindo o custo de fabricação, aumentar o tempo de vida das células, resolver os problemas de reciclagem, mas também melhorar a dimensão estética. O caráter intermitente destas energia coloca, enfim, problemas de estocagem e de distribuição, sobre os quais os químicos estão trabalhando ativamente." Estes e outros assuntos foram discutidos no Colóquio "A Química e as Questões Energéticas", realizado na Maison de la Chimie, Paris (França), em 14 de novembro de 2012, para uma audiência de mais de 1200 inscritos. Enerzine (Tradução - MIA). |
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