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NOVIDADES
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) deverá investir, nos próximos três anos, R$ 110 milhões na área de nanotecnologia, com o objetivo de apoiar empresas e laboratórios que atuam no setor. O anúncio foi feito, na terça-feira (27), pelo secretário substituto de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Adalberto Fazzio, durante o Seminário Regulação, Inovação e Desenvolvimento da Nanotecnologia, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em Brasília. Cerca de R$ 80 milhões serão direcionados a áreas específicas de interesse do Plano Brasil Maior, do governo federal, e da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti 2012-2015), em especial, no apoio a laboratórios das unidades de pesquisa do MCTI e a departamentos de pesquisa de universidades que integram o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO). Os R$ 30 milhões restantes se destinarão à subvenção econômica para inovação nas empresas, por meio da Agência Brasileira da Inovação (Finep/MCTI). "Esse investimento representa um aumento substancial em relação aos anos anteriores", comentou o representante do MCTI. Segundo ele, a área de nanotecnologia ganhou novo impulso após a criação, este ano, do Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN), formado por oito ministérios. Sobre a necessidade de regulação da nanotecnologia, Fazzio afirmou que "obviamente, qualquer mudança tecnológica traz muitos benefícios à sociedade, mas precisamos saber onde estão os riscos", sustentou Fazzio. Secretário substituto de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Adalberto Fazzio: boas notícias para as nanotecnologias. Créditos: Augusto Coelho/Ascom/MCTI.
Na avaliação do secretário substituto, o Brasil tem avançado no que se refere a publicações científicas. Ele também destacou as novas perspectivas de desenvolvimento científico e tecnológico do país, a partir da criação, no ano passado, do programa federal Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas a estudantes e pesquisadores brasileiros nas melhores instituições de ensino do mundo. Para Fazzio, aproximar a academia do setor produtivo é um dos grandes desafios da inovação. "Do ponto de vista acadêmico, estamos muito bem, e esse conhecimento começa a ser incorporado pelas empresas. No Brasil, cerca de 130 delas atuam em pesquisa e desenvolvimento", afirmou. Ascom/MCTI. MCTI seleciona laboratórios para integrar sistema de nanotecnologia. Comitê Interministerial de Nanotecnologias - CIN. Pesquisas do CIGENANOTOX, sediado no IQ-Unicamp, foram destaque no NANOSAFE 2012. |
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