Laboratório de Química do Estado Sólido
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Óxido de grafeno e suas sutilezas !

O grafeno e seus derivados, tais como o óxido de grafeno (GO), têm sido muito estudados a partir da descoberta de suas propriedades químicas e físicas únicas, que lhes dão o status de "materiais excepcionais". Tal situação tem feito destes materiais, basicamente constituídos por átomos de carbono, uma grande promessa no desenvolvimento de novas tecnologias.

A despeito da quantidade explosiva de publicações científicas e patentes, alguns aspectos destes materiais têm sido negligenciados. Dentre tais aspectos destaca-se a questão dos produtos formados quando do processo de purificação, sobretudo dos debris que ficam aderidos a estas estruturas 2D. Este mesmo aspecto já foi apontado para by-products formados quando da purificação de nanotubos de carbono, os chamados "debris oxidados" [1,2].

Recentemente, pesquisadores do Laboratório de Química do Estado Sólido (LQES), do Instituto de Química da Unicamp mostraram - através de trabalho publicado na prestigiosa revista Chemistry of Materials, editada pela American Chemical Society (ACS) -, que na decoração do GO com nanopartículas de prata (AgNP), o tamanho das partículas formadas depende do tratamento da superfície do óxido de grafeno, ou seja, da presença ou ausência dos debris.



Esquema mostrando os resultados na formação de AgNP quando da presença ou não de debris oxidados.

Créditos: LQES.


"Este resultado permite extrapolar qualitativamente que o ambiente microquímico da superfície do GO pode alterar, de forma significativa, as interações não-covalentes destes materiais bidimensionais abrindo, assim, perspectivas interessantes para o entendimento do seu comportamento químico", pondera Prof. Oswaldo Alves, coordenador científico do LQES.

As pesquisas com debris oxidados prosseguem no LQES, dentro do Programa de Interações de Nanoestruturas com Biossistemas, devendo ser ainda intensificadas, graças a um novo financiamento do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), através do Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano).

O trabalho que deu origem a esta notícia pode ser acessado clicando aqui.


[1] D. Stéfani, A.J. Paula, B.G. Vaz, R.A. Silva, N.F. Andrade, A.G. Souza Filho, G.Z. Justo, C.V. Ferreira, M.N. Eberlin e O.L. Alves, Structural and proactive safety aspects of oxidation debris from multiwalled carbon nanotubes, Journal of Hazardous Materials, Vol. 189, 391-396 (2011), DOI: 10.1016/j.jhazmat.2011.02.050.

[2] D.S.T. Martinez, O.L. Alves, A.G. de Souza Filho e N.V. Parizotto, Method for treating effluents containing carboxilated carbon fragments from carbon nanotubes, WO/2011/137500, 10.11.2011 (International Patent).


LQES NEWS Ano XII - no 260, 01 de fevereiro de 2013 (OLA).


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