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O meteorito do Ural pesava cerca de 10.000 toneladas.

No momento em que explodiu, o "meteorito do Ural" liberou uma energia equivalente a 500 kT de TNT, ou seja, umas trinta vezes a energia estimada da bomba atômica que caiu sobre Hiroshima em agosto de 1945. O anúncio foi feito após o estudo da Nasa sobre trajetória do corpo, quando as primeiras estimativas chegavam somente a 30 kT. A onda de choque da explosão destruiu prédios e despedaçou inúmeras vidraças, das quais os estilhaços fizeram numerosos feridos, leves, em sua maioria. As autoridades russas falam hoje de mais de mil vítimas. "Tal evento se dá em média uma vez por século", explicou Paul Chodas, especialista em geocruzadores (asteróides que passam perto da terra), do Jet Propulsion Laboratory (JPL), Pasadena (EUA).

O meteorito entrou na atmosfera a 18 km/s (próximo de 65.000 km/h). O pequeno asteróide percorreu, em seguida, o céu, durante trinta segundos, antes de se desintegrar sobre a cidade russa de Tchelyabinsk (ou Chelyabinsk), a 1.500 km a leste de Moscou, no sul da cadeia do Ural. Sua trajetória pôde ser reconstruída graças a diferentes registros de infrassons efetuados permanentemente em diferentes partes do globo.



Na manhã de 15 de fevereiro de 2013, perto de Chelyabinsky, no Ural, um longo traço luminoso surgiu no céu. Seguiu-se uma enorme explosão, cuja onda de choque causou numerosos destroços e vítimas, na maior parte feridos por estilhaços de vidro projetados pelas vidraças quebradas. O objeto era um modesto condrito de uns 15 metros de diâmetro.

Créditos - Rickgobe, YouTube.


Primeiros destroços encontrados: o meteorito russo é um condrito.

O tamanho do asteróide era de 15 a 17 m e sua massa compreendida entre 7.000 e 10.000 toneladas. Seu tamanho é portanto um terço do 2012 DA 14, o outro asteróide de 15 de fevereiro, com cerca de 130.000 toneladas. A proximidade no tempo destas duas passagens é pura coincidência, insiste a Nasa. As trajetórias dos dois corpos são de fato bastante diferentes. O Asteróide 2012 DA 14 vinha, grosso modo, do sul e roçou a Terra a 28.000 km, quase perpendicularmente ao plano equatorial, antes de se afastar para o norte. O meteorito do Ural vinha do setor norte de nosso céu e seguia uma trajetória voltada para o sudeste.

A pesquisa dos destroços começou logo após o evento, especialmente no lago Tchebarkoul, precisamente ao lado da cidade homônima, onde a cobertura de gelo foi perfurada gerando um buraco de 6 m de diâmetro. Esta é a proximidade onde foram encontrados os primeiros restos, segundo a agência de imprensa Ria Novosti, que publicou as fotos de pequenos fragmentos atribuídos ao meteorito. "(Ele) pertence à classe dos condritos, uma rocha cujo teor de ferro é de aproximadamente 10%. Deverá se chamar 'meteorito de Tchebarkoul'", segundo Viktor Grokhovski, da Universidade do Ural, interrogado pela Ria Novosti.



Um dos fragmentos do meteorito do Ural. Já se sabe tratar-se de um condrito, ou seja: uma pedra contendo metal e proveniente de asteróides que figuram entre os mais antigos do Sistema Solar.

Créditos: Foto Denis Panteleev, Ria Novosti.



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